sábado, 23 de novembro de 2013

KAT-TUN: ranking dos melhores (e piores) videoclipes

Provavelmente vocês já devem estar cansados de me escutar falando sobre esta boy-band pop japonesa chamada KAT-TUN... MAS COMO QUEM MANDA NESSA BAGAÇA NESTE BLOG SOU EU, VOU FALAR O QUANTO EU QUISER DESSA BANDA, FALÔ?!!!

(inspira expira inspira expira................ caham, pronto, já me acalmei. Desculpem a perda de controle).

Falarei, então, dos videoclipes (também chamados de PVs) de KAT-TUN. No geral, as dancinhas que eles fazem em seus PVs sempre me enchem a paciência, então não são todos os clipes deles que me agradam (alguns deles me irritam de verdade, como vocês verão no fim da postagem). Ainda assim, resolvi selecionar os 5 melhores (na minha opinião) PVs da banda, fazendo uma análise rápida dos motivos pelos quais gosto deles e fazer algumas críticas (construtivas). Não incluí em minha análise os PVs de Kusabi ou Gimme Luv (singles mais recentes deles).

Avisos: durante a postagem eu provavelmente vou dar uma de fan girl aqui, então, se vocês não têm paciência para certas explosões tipo "kyyaaa kyyaaa", não leiam este post.

No geral, os PVs de KAT-TUN contêm: roupas descoladas + coreografias frenéticas que eles tentam dançar de forma sincronizada + algum tipo de roteiro louco que não faz o menor sentido (como em Don't You Ever Stop, You ou Lock On) + Koki cool + olhar sedutor (?) pra câmera + reboladinhas básicas pra alegria das minas. Contudo, certos clipes têm um diferencial que eu justamente tentarei mostrar pra vocês daqui pra frente.

Então vamos ver o meu ranking?

Em 5º lugar (tcham tcham tcham tchaaaam) temos: LIPS


O que vale realmente a pena neste videoclipe (fora a música, uma das minhas preferidas da banda, com uma certa pegada rock interessante) é o figurino do Kamenashi Kazuya. Sério, acho que eu nunca o vi mais estiloso do que em Lips, nem mesmo nas sessões de fotos para a revista Myojo ou outra dessas pra adolescentes histéricas: mano, como um cara pode ficar tão bem com lápis de olho preto e unhas pintadas?!!! (hemorragia nasal básica). Eu só não sei se aquela cena inicial dele é mais constrangedora do que sedutora, mas enfim...
Outros elementos que achei bacanas: os fios dos microfones se espalhando pelo cenário, a fumaça vermelha saindo dos microfones, a AUSÊNCIA DE DANCINHAS (essencial, essencial).
Assim, não é que eu não ache que o KAT-TUN dance mal, mas são raras as ocasiões em que as coreografias se encaixam bem no clipe... (minha opinião, claro).
Críticas: TAGUCHI, O QUE DIABOS VOCÊ FEZ COM SEU CABELO? Pouts, parece que ele tentou fazer uma chapinha em um cabelo seco, sei lá, tá muito feio! (nem colocarei fotos para não assustá-los). Ah, o chapéu do Akanishi também não me agrada em nada. E o Ueda sensualizando pra câmera não cola...

4º lugar: White X'mas

De cara, já digo: sem dancinhas! (uhhuuu).
Koki emocionado
Gosto do clipe porque a banda consegue realmente trazer um sentimento de melancolia sem ficar muito exagerado (com exceção do Akanishi, que fica maior parte do PV com cara de b***a, mas tudo bem). A interpretação do Koki é extremamente apaixonada e emocionante, parece que ele de fato chorou durante a gravação do clipe (eu te consolo Koki). Creio que esta tenha sido a primeira canção que eu ouvi E gostei do KAT-TUN (a primeira que ouvi acho que foi "You", que não me agradou muito na época).
Jin demonstrando sua habilidade de atuação:
ausência de sentimentos
Eu só não sei se considero interessante a ideia de "Papai Noel" andando pelas ruas ou meio ridícula mesmo... Bom, mas como todo clipe de KAT-TUN precisa mesmo de alguma coisa meio absurda/nonsense, acho que o São Nicolau até que foi representado...
Ah, e a música é bonitinha também.


A seguir, temos Run For You em 3° lugar
Bom, antes algumas críticas:
- Não gosto da música (esse pop/eletrônico não me cai muito bem).
- Não gosto muito da dancinha que tem no clipe.
Dancinha...
Koki com linhas que dão choque
Apesar disso, o visual é bem legal. Mais uma vez, temos um roteiro incompreensível, em que os meninos estão, por algum motivo, confinados em algum tipo de prisão, cada cela com alguma coisa de bizarro: Koki rodeados por linhas que dão choque (oi?!), Ueda ouvindo alguma coisa nos headphones (algum tipo de sessão de tortura com músicas do Justin Bieber? Hehe, brincadeira fãs do Justin), Kame vendo imagens sinistras, Taguchi passando frio, tadinho, Nakamaru em um local onde tudo está paralisado (como se o tempo tivesse parado).

Provavelmente é o primeiro clipe que eu vejo em que gosto da aparência de todos da banda: o cabelo de todo mundo tá legal (elemento essencial, já que a maioria dos membros muda de cabelo toda hora) e a roupa também tá decente... 
Os efeitos especiais ficaram muito bons, e o ambiente da cela de cada um ficou muito bem caracterizado. Além disso, gosto desse design que não foge muito além do preto/branco/cinza; aliás, muito dos clipes da banda usam essa cartela de cores, né? vide por exemplo You, Lock On...
Só um último comentário antes de partirmos para a próxima colocação: Nakamaru + terno bem-cortado = sucesso :)
Nakamaru muito elegante de terno :)


Em 2º lugar: clipe de To The Limit
Além da música ser diferente da maioria das músicas deles, o esquema do PV também é original (para o nível Johnny's Entertainment, claro). Afinal, pela primeira vez temos uma historinha, com começo, meio e fim e tudo mais (e é uma historinha compreensível, ainda por cima!). Basicamente, temos o roubo a um banco e o pessoal da banda dando uma de herói (menos o Koki, super inútil, mas tudo bem). OK, não dá pra levar a sério o clipe, mas acho que a intenção é ser um pouco cômico mesmo (será?...).
Amei o Nakamaru aqui, ele parece muito com um bancário super certinho e meticuloso, com mania de limpeza (não sei de onde eu tirei isso ...). Ri muito com ele tendo um flashback e lembrando que sabe lutar artes marciais LOL.
(Sem danças.)


E, finalmente, em primeiríssimo lugar!!!! RESCUE!!!

Já era hora de aparecer um clipe em que eu gostasse deles dançando! Não sei se são os bailarinos de apoio que ajudam ou se a coreografia que é boa, mas o caso é que esta é uma dança que eu consigo respeitar! (hehe)
O figurino e o cenário também são muito legais, e o visual do clipe é excelente, todo em preto e branco, meio dark.
Oh, que garotas bonitas... Ops, desculpe Ueda...
Só o Ueda que eu achei que, por algum motivo, não se encaixou muito bem com o resto. Não sei se é a roupa dele ou o fato dele parecer uma garota (não que parecer uma menina seja um problema de fato). Mas é que, sei lá, as duas dançarinas que dividem a cena com ele em determinado momento chegam a ser menos femininas que ele...Talvez ele esteja "delicado" demais para um clipe que pediria algo mais rock'n roll, sei lá... Ah, mas o que mais me incomoda de fato é que eu não gosto dele dançando, me desculpe.
A música Rescue também é uma de minhas favoritas. Enfim, por todos estes motivos, esse clipe fica em 1o lugar na minha lista de preferidos.

Queria falar de mais clipes da banda, mas como esta postagem já ficou grande demais, fica pra outra ocasião... Imagino que os fãs da banda não tenham concordado com tudo o que falei, mas esta é apenas a minha opinião.
Sintam-se livres para fazer comentários.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Review: Crash!


Cinco garotos sob a tutoria de uma jovem de 15 anos, no caminho para se tornarem grandes ídolos da música. Esta é a premissa do mangá Crash!, da autora Fujiwara Yuka, e que poderia muito bem ser aplicado a várias bandas J-pop por aí, não? (Fora a parte deles serem gerenciados por uma garota adolescente, que é meio forçada, mas vamos lá...).
Shiraboshi Hana
Shiraboshi Hana é a filha da presidente de uma grande agência de talentos especializada em descobrir e promover novos ídolos da música japonesa, a White Star. A garota possui um dom um tanto... não-convencional, digamos: ela consegue sentir quando uma pessoa ou algo tem potencial para fazer grande sucesso através de seu nariz, que sangra na presença de um grande ídolo ou uma pessoa com capacidade para se tornar um excepcional artista.
Um dia, Hana repentinamente se depara com cinco garotos parados ao acaso em um mesmo local e seu nariz solta jatos de sangue (literalmente... suja todos os meninos, tadinhos – eu sei, não é uma cena muito legal pra se visualizar), indicando que aqueles rapazes não devem ser comuns... Ela decide, (após acordar do desmaio, porque tanta hemorragia assim não é saudável...) procurar esses caras (sim, ela não sequer sabe quem eles são) e transformá-los em uma banda de sucesso!

Uma das muitas ocaisões em que vemos Hana dando seu sangue (literalmente) pela banda

Como este é um mangá (e shoujo, ainda por cima), é lógico que ela consegue, aos poucos, reunir todos os meninos atingidos por sua hemorragia nasal.

Kurose Kiri
O primeiro a aparecer é Kiri, que estuda na mesma escola que ela. O rapaz passa por sérias dificuldades financeiras, e é usando o argumento “dinheiro” que Hana consegue convencê-lo a tentar se tornar um ídolo. Um tanto mandão e nervosinho, ele demora a se dar bem com a garota e com certos membros do grupo... É o típico sem-noção da história.





Shinozuka Rei
Rei é o filho de um famoso mágico e também atua como mágico nas horas vagas. Faz o tipo “sério e caladão” do mangá. Tem um relacionamento de “ódio à primeira vista” com Kiri.
Jumpei e Kazuhiko são amigos de infância, e os próximos a se unirem à trupe de Hana. O otimista Jumpei tem grandes habilidades de dança de rua, enquanto o tímido Kazuhiko possui um futuro promissor na dança tradicional japonesa. Ambos decidem abandonar esse “caminho da dança” para perseguirem esse sonho de serem ídolos pop.
Da esq. para dir.: Jumpei, Hana e Kazuyhiko

Aoyagi Yugo
O último a aparecer é Yugo, que aparentemente aceita a proposta de Hana apenas pensando nas meninas que conseguirá como fãs (o cara é o maior playboy do mangá).
O motivo pelo qual gosto tanto desse mangá é porque, ao longo da história, conseguimos ver a progressiva evolução da banda – denominada nome Crash, daí o título do mangá – , que aos poucos vai superando suas dificuldades e incapacidades para se tornarem ídolos de fato. Além disso, Hana é uma das minhas protagonistas shoujo favoritas: a menina manja muito de tudo o que se refere a “ser um ídolo”, desde cantar e dançar até quais são as melhores estratégias de marketing para promover uma banda (tanto que os meninos até comentam que “ela mesma poderia ser um grande ídolo musical”)! Enfim, a garota é muito inteligente, e sempre sai com soluções criativas para resolver problemas da banda e conquistar um público cada vez maior – é muito bacana ver qual será a próxima estratégia que Hana inventará para aumentar a popularidade do grupo.
Jumpei, sempre se esforçando para dar o melhor de si :)
Os meninos que compõem o grupo também são bem interessantes, cada um com uma personalidade definida e grandes talentos. Acho que meu integrante preferido é o Jumpei, que se torna o líder da banda, justamente por ser sempre um cara animado, que nunca desiste mesmo perante as dificuldades e sempre tenta pensar de forma positiva. É graças a ele que os integrantes da banda se tornam um pouco mais unidos, porque se não fosse por isso (e pela chefia linha-dura de Hana), talvez Kiri e Rei já tivessem se matado e Yugo já teria escapado para um encontro com alguma menina... Acho que Yugo era o personagem por quem eu sentia menos simpatia na história; mesmo porque, ele pouco aparece ou sofre algum tipo de evolução ao longo dos capítulos... Até, claro, a autora nos surpreender com uma reviravolta no último volume da primeira parte do mangá! Pessoalmente, Yugo continua sendo o membro de Crash de quem menos gosto, mas até aprendi a apreciar ele um pouco depois do final do 7º volume...
Um dos exaustivos treinos conduzidos por Hana

Mais uma vez: como este é um mangá shoujo (embora nem todos os shoujo tenham esta temática), não falta um romancezinho para incrementar a história: temos, então, o triângulo amoroso formado por Kiri, Rei e Hana, embora este só seja de fato trazido à tona no final da primeira parte de Crash e ao longo da segunda parte do mangá. Ao longo da história da primeira parte do mangá, porém, nunca fica realmente explícito que os dois garotos gostam da menina, ou que esta veja algum dos membros do Crash de forma diferente dos demais. (embora dê pra perceber que os dois sentem algo pela garota).
Aliás, só pra explicar esse negócio de primeira parte e segunda parte do mangá: em 2012, após completarmos 7 volumes do mangá, a autora cria um “novo rumo” para a história ao introduzir uma nova protagonista, Yui, a atrapalhada garota que conhece Kazuhiko desde a infância e acaba se envolvendo sem querer nesse mundo... Os personagens antigos continuam, é claro, mas agora o foco de atenção do mangá muda para esta nova personagem (que eu acho muito chata pra ser sincera, a Hana dá de dez a zero na Yui, pouts, a autora podia ter criado uma menina mais interessante...).
Yui, a protagonista da parte 2 de Crash!

Enfim, pra quem curte uma boa história que não foca em “romances água-com-açúcar” (não que eu não goste de mangás com romance, mas enche um pouco às vezes...), com personagens bem delineados e que vão evoluindo ao longo de sua trajetória, “Crash” é uma ótima pedida. Só uma coisa que me irrita um pouco é que os últimos capítulos da primeira parte têm a qualidade do desenho um pouco diminuída... Mas, no geral, o mangá tem boa qualidade técnica, vale a pena conferir.

Só mais uma curiosidade:
Em outro post eu comentei sobre uma das minhas bandas japonesas favoritas, o KAT-TUN. Pois bem, a autora Fujiwara Yuka criou uma história especial para a revista “Myojo” com o grupo em 2011. (imagina a minha felicidade, heueheuheuhuehue). O desenho tá muito bacana, e os integrantes estão muuuiiiito parecidos!


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

First part of Stand for Tanaka Koki's first project



Para as pessoas que viram posts anteriores, eu sou fã da banda KAT-TUN que, recentemente, sofreu com a baixa de um de seus membros, o rapper Koki, que foi demitido da agência à qual pertencia. Pouco tempo depois deste trágico triste anúncio, um grupo de fãs decidiu se reunir para criar um vídeo manifestando apoio ao cantor. Dessa forma, fotos de fãs de todo o mundo foram reunidas para criar uma série de três vídeos que vocês podem conferir no YouTube. Este é o primeiro deles.
Gambattekudasai, Koki-san!!!

domingo, 17 de novembro de 2013

KAT-TUN

Só gostaria de ressaltar que esta postagem não se destina apenas a pessoas que piram com menininhos bonitos, este meu texto se destina a todos que querem conhecer músicas diferentes e artistas que fogem do convencional (pelo menos, sob o meu ponto de vista...). Mas, de qualquer maneira, fica o seguinte aviso:
ATENÇÃO: A POSTAGEM A SEGUIR PODE CONTER EXCESSO DE IMAGENS COM RAPAZES JAPONESES CHARMOSOS E DESCOLADOS!!! CUIDADO COM EVENTUAIS HEMORRAGIAS NASAIS!
Errrr, eu mesma não gosto de ficar irracionalmente histérica por causa de algum ídolo, um cara que eu nem conheço realmente, e até ridicularizo um pouco as pessoas que fazem coisas do tipo gritar loucamente ao verem algum ator/cantor na capa de uma revista (não que eu não goste de ver meus ídolos na capa de revistas japonesas, mas eu tento me conter...eu sei, eu sou hipócrita mesmo, e aê?). Bem de qualquer forma, eu tentarei ser o mais racional possível ao falar sobre esta banda e tentar convencê-los de que tenho argumentos críveis (talvez nem tanto racionais, mas convincentes) para ser fã dela. E, quem sabe, eu consiga fazê-los se interessar um tantinho por eles também...
Voìla, KAT-TUN desu...

A banda de que falarei hoje (como vocês já devem ter visto pelo título do post) se chama KAT-TUN. É mais uma das bandas criada pela “fábrica de ídolos” Johnny’s Entertainment, agência que também lançou o SMAP (do qual já falei em outro post aqui neste blog). O nome meio estranho deriva das iniciais de cada um dos integrantes da banda: Kamenashi Kazuya, Akanishi Jin, Taguchi Junnosuke, Tanaka Koki, Ueda Tatsuya e Nakamaru Yuuichi. Só pra lembrar, a Johnny’s Entertainment é uma agência especializada em lançar jovens talentos que, muitas vezes, têm mais um rostinho bonito do que talento de verdade, mas enfim...
Contudo (embora eu seja suspeita pra falar), eu acredito que os integrantes (e ex-integrantes, já, já eu explico) do KAT-TUN são mais do que rostos bonitos, e que eles têm vários talentos que os tornam diferentes de outros artistas que se vê por aí, tanto japoneses quanto americanos ou de qualquer outro país.
Antes, um pequeno histórico:
O grupo teve sua “estreia oficial” (algo que os japoneses chamam de “debut”) em 2006, embora ele já tivesse sido formado em 2001. O single de estreia foi “Real Face”, música com pegada rock que misturava a voz rouca de Kamenashi, a voz suave de Akanishi, o rap de Tanaka, o beatboxing de Nakamaru, a guitarra de Ueda e o dançarino profissional que é Taguchi Junnosuke para criar uma batida viciante, cujo refrão dificilmente sai da cabeça (giri giri de itsumoikiteitai kara... Porque quero sempre viver no limite...). Se eu não me engano, ainda hoje esse single ocupa o lugar de mais vendido no ranking da Oricon (!).

Em 2007, o grupo ganharia seu próprio programa de televisão, o “Cartoon KAT-TUN”. Foi por causa desse show que eu me tornei fã destes rapazes, mas como há muita coisa pra ser falada sobre o grupo, deixarei para falar deste programa em outra postagem (sendo assim, não percam os próximos capítulos deste blog!!). Os primeiros episódios contavam apenas com 5 dos integrantes da banda, pois Akanishi estava na época em Los Angeles, estudando inglês, mas logo ele voltaria ao Japão para preencher com seu jeito meio bobo e engraçado a lacuna que faltava em “Cartoon KAT-TUN”.
Um dos episódios de Cartoon KAT-TUN. Nakamaru como Mario
Em 2009, o grupo realizou um feito inédito ao fazer 7 apresentações por 7 dias seguidos no Tokyo Dome, palco de grandes eventos musicais e esportivos, em um show adequadamente denominado de “KAT-TUN Break the Records”.
No ano seguinte, Akanishi começaria sua carreira solo, direcionando-se ao mercado americano. Por que Jin, por quê...Daí ele começa a fazer músicas lixo em inglês totalmente não originais só pra imitar esses canores pop americanos mas deixa pra lá
Em 2011, as apresentações da banda tiveram que ser canceladas por causa da tragédia ocorrida no Japão... No mesmo ano, eles lançam “Yuuki no Hana” canção com uma bonita letra cujo título seria algo como “A flor da coragem”. Vale a pena escutar pelo menos a versão Acapella.
Em 2013, há apenas algumas semanas, o membro Koki Tanaka foi demitido da agência e deixou o grupo nããããoooo Koki, não se vá!!!! volta pra mim!! Apesar dos pesares, o grupo continua com as atividades e já lançou os novos singles “Kusabi” e “Gimme Luv”.

Bem, agora que já fizemos um apanhado geral de sua trajetória, vamos aos motivos para gostar deles:
Ueda e sua guitarra
1. Diversidade artística: o grupo consegue agregar vários elementos diferentes dentro de uma mesma música: a grande afinação de Akanishi Jin, o rap insano de Koki (insano de verdade, ele desfia uma torrente de palavras em japonês e inglês a uma velocidade alucinante que nem dá pra entender o que ele fala... eu já tentei cantar o rap dele e, acreditem, mesmo lendo a letra é difícil...), o excelente beatboxing de Nakamaru (que também tem uma voz bem afinada), as habilidades de dança de Taguchi (ele já fez sapateado), o piano e a guitarra de Ueda e a performance extremamente apaixonada de Kamenashi Kazuya. Além disso, eles são capazes de cantar diversos estilos musicais, desde Rock (vide Rhodesia, D-T-S ou Silence), passando pelo pop (que eu não gosto muito, mas mesmo assim recomendo Love Yourself ou Kimi Michi) até chegar a baladas mais românticas (My Angel, You Are Angel, Neiro e Bokura no Machi de), nas quais vemos que Koki pode ter uma boa voz quando não está cantando rap (embora eu até goste do rap dele em algumas músicas). Enfim, há canções para todos os gostos, então com certeza você encontrará alguma canção que goste dentro do repertório deles.
Akanishi em um dos esquetes de comédia que ele protagonizou
2. Talento pra comédia: ao assistirmos programas como Cartoon KAT-TUN, KAT-TUN no Zettai Manetakunaru TV ou KAT-TUN no Damena Yoru, percebemos que os rapazes se viram bem em situações cômicas, conseguindo arrancar alguns risos do público (muitas vezes, é verdade, com a ajuda de bons convidados comediantes), às vezes em esquetes ensaiados, por vezes em improvisações naturais, muitas vezes sem querer (as caras de medo do Nakamaru + Ueda falando e fazendo coisas sem sentido + Akanishi naqueles esquetes de comédia impagáveis da época de Minna no Terebi + Taguchi sendo maltratado /tadinho/ + Koki zoando geral + Kamenashi sendo tão meigo que você chega a rir...).
Kamenashi multifacetado... Arrasou
3. Habilidades extracurriculares (desculpe, não consegui pensar em uma palavra melhor): Kamenashi é capaz de cozinhar muito bem, tendo que cozinhar diversas vezes, não só no seu próprio programa mas também em outros; além disso, ele é um excelente jogador de beisebol (ele estava seguindo na carreira de jogador profissional antes de entrar pra Johnny’s). Taguchi, com seu sorriso que nunca sai do rosto, é excelente acrobata, além de fazer malabarismos; também é ambidestro (se bem que isso é mais uma curiosidade...). Ueda sabe lutar boxe, e é bastante condicionado fisicamente por conta dos diversos treinos /asminapira/. Akanishi tem um ótimo inglês (algo que o ajudou a conquistar um papel no filme 47 Ronin, que estreia em janeiro de 2014 no Brasil). Koki desenha bem e costuma criar o design de seus figurinos. Nakamaru há pouco tempo conseguiu seu diploma universitário, no curso de ciências ambientais (acho...). Além disso, todos já atuaram em algum dorama/filme/peça de teatro (destaque para Kamenashi, que já ganhou vários prêmios de atuação).
4. O sentimento de família que eles passam: em certa ocasião, Koki comentou que, embora não consiga definir os membros do KAT-TUN como sendo seus amigos íntimos, disse que o grupo era mais como uma parte da sua família – são como aqueles parentes com quem você não costuma conviver intimamente e diariamente ou confiar seus segredos, mas que são a casa para a qual você sempre pode voltar (não foram exatamente essas as palavras dele, mas algo nesse sentido). E realmente, ao assistir vídeos da banda ou seus programas, dá pra ver que eles agem como uma verdadeira família mesmo – inclusive zoando uns aos outros (porque se tem uma coisa de que eles entendem é fazer bullying uns com os outros).

Feliz aniversário, Taguchi

O sempre sorridente Taguchi e o medroso Nakamaru
5. Personalidades totalmente distintas: sem dúvida, todos os seis rapazes são caras de personalidade! Com isso, eu quero dizer que todos têm um jeito próprio de ser que os torna únicos para o público – não são como essas bandas comuns sobre as quais você pode dizer que “são todos uns iguais aos outros”. Na verdade, o fato de terem temperamentos tão distintos e mesmo assim conseguirem trabalhar juntos é algo realmente bacana de se ver: Kamenashi, mesmo sendo o mais novo, é também o mais maduro, além de ser totalmente workaholic; Akanishi faz o tipo que sempre vem com tiradas inesperadas e cômicas e é um dos que mais faz bullying com os outros; Taguchi é o eterno sorridente que adora contar piadas sem-graça e fazer trocadilhos (dos quais ninguém ri, tornando Taguchi o alvo principal dos maus-tratos do restante do grupo); Koki é um dos mais engraçados e animados, e apesar de seu estilo “bad-boy” é muito gentil; Ueda... é o cara que ninguém consegue entender direito (>.< ’ sorry Ueda); por fim, Nakamaru tenta passar a imagem de sério da banda mas costuma fazer bastante graça (ele também é mega medroso: em diversas ocasiões durante o programa Cartoon KAT-TUN ele era obrigado a passar por situações como pular de bungee-jumpee ou pular de um trampolim bem alto e raramente conseguia cumprir direito as missões).
Koki pagando micodançando ao som de música infantil japonesa
6. O fato de não se importarem em passar por situações ridículas: acho que normalmente um ídolo recusaria sair de sua pose de “cool” para aceitar usar uma fantasia de joaninha, receber cantadas de homens vestidos de mulher, fazer um mini-esquete de comédia no meio da rua, fingir ser um mafioso ou comer um bolo com wasabi escondido no recheio (pra quem não sabe, wasabi é um condimento extremamente ardido da cozinha japonesa). Contudo, eles fazem isso e muito mais até, em especial nos programas que eles apresentam...
7. O respeito com os fãs: todos da banda são sempre muito atenciosos com os fãs e com o público que vai assisti-los nas apresentações. Inclusive, quando foi anunciado que Koki sairia do KAT-TUN, todos os membros da banda criaram mensagens para os fãs e o próprio Koki se dirigiu pedindo desculpas a todos os fãs – ele inclusive criou uma conta no tweeter para poder se comunicar com os fãs e pedir várias e várias desculpas pelo ocorrido.
8. Por fim, um motivo pessoal: eu conheci a banda em uma época em que eu estava bastante desanimada com a faculdade (ainda estou um pouco, mas melhorei bastante desde então). Meio sem querer comecei a ouvir as músicas da banda e, após algum tempo, estava viciada na alegria contagiante do grupo, seja através de suas músicas animadas, seja por causa dos programas de televisão onde apareciam. Se vocês lerem as letras das músicas deles, verão que a maioria passa mensagens positivas como “ame a si mesma”, “nunca olhe para trás, não importa o que você encare”, “mais uma vez faremos você sorrir e rir aos poucos (...) a flor da coragem nascerá outra vez” (esta letra composta na época do terremoto no Japão). Talvez seja um pouco bobo, mas em uma época em que eu estava tão desamparada, isso me deu um pouco de ânimo, sei lá, e de certa forma eles me ajudaram a continuar e chegar onde estou agora (embora eu admita que às vezes não tenha estudado direito pra ver algum dorama ou episódio do programa deles, hehe). Acho que esse é o principal motivo para que eu continue acompanhando o trabalho deles...
Taguchi com cara de quem acabou de fazer uma piada ruim; Koki dizendo "quer apanhar maldito?"; Nakamaru olhando sem acreditar para Taguchi; Kamenashi pensando "mas que cabelo, hein, Nakamaru"; Akanishi querendo tirar logo a foto pra ir almoçar; Ueda divando pro fotógrafo

Eu poderia falar mais coisas deles mas acho que esta postagem já ficou longa o suficiente... Bom, em outros posts voltarei a falar da banda, indicando algumas músicas e falando dos programas que eles já apresentaram (que são hilários e muito curiosos, acreditem).
Como dica final, fica a sugestão para ouvirem “Rescue” e “Yuuki no Hana”.
(comentários serão bem vindos) J




Review: Dragon Zakura

Mais uma postagem sobre um dorama japonês: desta vez falaremos sobre "Dragon Zakura".
Sakuragi Kenji é um advogado que está passando por sérios problemas financeiros (ou melhor: o cara tá numa pindaíba desgraçada) Por sorte, ele consegue um trabalho para cuidar de questões jurídicas enfrentadas pelo colégio Ryuuzan.
O colégio em questão possui uma das piores médias de todo o Japão, e agora ele está prestes a ser fechado devido a grandes dívidas acumuladas pela irresponsável diretora do instituto, que só pensa em comprar coisas para si, ficar lamentando a morte de seu marido (que já ocorreu há vários anos) e então comprar mais produtos de luxo para si mesma.
Sakuragi comunica a decisão de fechar o colégio, causando reações de protesto de todos os professores; após ser confrontado pela professora Ino, porém, que faz uma revelação a respeito do passado do advogado (sem spoilers), este toma uma decisão ousada e louca que talvez seja capaz de salvar a instituição.
Reunindo os credores do colégio, Sakuragi propõe o seguinte desafio: em um ano, ele fará com que 5 alunos do Ryuuzan sejam aprovados na Toudai (Universidade de Tóquio), praticamente a mais renomada instituição de ensino superior do Japão. Se isso ocorrer, as dívidas do colégio deverão ser quitadas automaticamente.
Obviamente, ninguém consegue acreditar que o objetivo do advogado seja capaz de se tornar realidade: quer dizer, tratam-se de alguns dos piores estudantes de todo o Japão!!! Ainda assim, os credores aceitam firmar esse acordo com o advogado. Agora, só falta encontrar alunos interessados em entrar na Toudai!

Mizuno é uma moça que ajuda a mãe a cuidar do bar deixado por seu falecido marido, e que sofre com o comportamento irresponsável da mãe e com a ousadia dos clientes do local; Yuusuke é um rapaz rebelde cheio de dívidas acumuladas por culpa de seu pai; Ogata é um garoto rico mas menosprezado pelo pai, que não vê nenhum futuro brilhante para o filho; Kobayashi é a garota que sonha em ser popular; Okuno é um menino ingênuo e totalmente desprezado pelo restante da família; Yoshino, a namorada de Yuusuke, completa a sala de estudos especiais criada por Sakuragi a fim de receber uma educação nada convencional com o intuito de receber a aprovação na Toudai.
Sakuragi logo ensina que passar na Toudai não é uma questão de ser inteligente ou não, mas sim, de entender as "regras do jogo" que guiam não só o funcionamento do vestibular, mas também da sociedade no geral. Recrutando professores diferentes de tudo o que os alunos do Ryuuzan já viram antes, o advogado vai orientando estes 6 estudantes que, até então, não possuíam nenhuma perspectiva de um futuro positivo, e que agora perseguem o audacioso sonho de serem aprovados na renomada Toudai...
Este foi o primeiro dorama que eu assisti, e talvez este seja um dos motivos para que ele seja meu favorito. Mas não é só isso:
A princípio, a trama talvez pareça um pouco clichê: professor diferente que encontra alunos péssimos sem perspectiva alguma e que resolve mudar radicalmente a vida destes... Cá pra nós, quantas vezes já não vimos essa história antes, desde doramas japoneses (como Gokusen) até filmes como Ao Mestre com Carinho e Escritores da Liberdade (lindos, por sinal). Bem, sendo assim, qual o elemento diferenciador desta série?
Creio que o ponto de destaque deste dorama seja o próprio protagonista, que está longe de ser um professor idealista e sonhador que se sacrifica para colocar um sorriso no rosto de seus aluninhos! Sakuragi é uma pessoa um tanto fria, séria e rigorosa, que a princípio parece mais interessado em mostrar que suas ideias e seus métodos estão corretos do que em efetivamente ver que seus alunos mudaram de vida (isto seria apenas uma consequência natural de seu trabalho). Além disso, o final também é bem surpreendente; claro que não vou adiantar nada, mas eu pelo menos achei o último episódio um pouco... chocante, talvez.
Os métodos de ensino mostrados no dorama também são extremamente interessantes e me fizeram pensar porque eu não assisti Dragon Zakura quando prestei vestibular... Além disso, ver os conflitos enfrentados pelos estudantes e como eles se unem para ultrapassar as dificuldades (e superar os duros desafios impostos por Sakuragi) é uma parte muito bonita do dorama (tudo bem, isso eu admito que é clichê...).
Se eu tivesse que falar de um ponto negativo da série... Bem, como não posso comentar o final do dorama, vou falar apenas de uma trama paralela envolvendo a professora Ino: eu gostei bastante dessa personagem, que se contrapõe ao aparentemente insensível Sakuragi; a Ino-sensei se esforça ao máximo em prol de seus alunos, embora seja muito atrapalhada e excessivamente ingênua para o gosto do advogado. Contudo, o que enche mesmo é a amiga dela, que é professora de inglês em um colégio tradicional; eu simplesmente NÃO SEI O PORQUÊ DA EXISTÊNCIA DELA!!! Ela fica aparecendo durante a trama só pra ficar atormentando a Ino com o eterno dilema de "não sei se namoro fulano ou siclano, qual você acha melhor, Ino?". Meu, que mulher chata, vai encher o saco de outra, vai!
Fora isso, o dorama é quase perfeito, vale a pena assisti-lo; não se assustem com os meus comentários sobre o final, ele é bem bacana, apesar de certas coisas (ok, ok, sem spoilers...)...
Bem, espero que curtam minha sugestão! Sayounara!!


sábado, 16 de novembro de 2013

SMAP


Sports Music Assemble People, ou simplesmente SMAP. Esta banda pop japonesa formada em 1988, e atualmente tendo como membros Nakahiro Masai, Kimura Takuya, Goro Inagaki, Shingo Katori e Kusanagi Tsuyoshi, é um dos grupos mais conhecidos no Japão, possuindo fãs até mesmo fora da terra do sol nascente.
Mas antes de falar mais sobre esta adorável boy band, eu preciso falar um pouco sobre a agência a que ela pertence: a Johnny's Entertainment.
A JE, como é conhecida, consiste em uma grande fábrica formadora de novos talentos musicais, e que recruta meninos que, desde cedo, treinam para serem grandes ídolos no futuro. A partir do momento em que entram para a agência, os "johnny's juniors" passam a dedicar boa parte da sua rotina em ensaios de dança e canto, para que, um dia, sejam selecionados pelo Mr. Johnny para formarem uma banda. E esse foi o caso do grupo denominado SMAP.
Pessoalmente, eu tenho uma péssima impressão da Johnny's Entertainment... Ao meu ver, a agência basicamente está preocupada em ganhar dinheiro em cima da exploração de "rostinhos bonitos" (não necessariamente com talento para música) que farão grande sucesso com garotas adolescentes graças a uma boa estratégia de marketing... E os próprios juniors acabam tendo que sacrificar boa parte de sua vida para ficar treinando na JE... Apesar disso, sim, eu admito, gosto de algumas das bandas formadas pela Johnny's hipocrisia rola solta aqui, como é o caso do SMAP, e vou dizer-lhes o porquê.
De cara, já digo: não curto muito as músicas do SMAP; na verdade, o fato do líder da banda, Nakahiro Masai, cantar extremamente mal é praticamente uma piada nacional, sendo que ele mesmo fala que não canta bem... Sendo assim, por que eu gosto deles? Bem, eu tenho dois motivos: um deles é de caráter emocional/pessoal e o outro... porque eles são muito engraçados e multifacetados (sério)!!

SMAP x SMAP é um programa de variedades existente desde 1996 e que é apresentado pelos integrantes da banda; o show possui diversos segmentos: no Bistro SMAP, é convidado um artista que será brindado com uma refeição preparada pelos próprios cantores, sendo que Masahiro atua como "dono" do bistrô e conduz boa parte da entrevista com o artista em questão. Antigamente, os outros 4 membros se dividiam em duas duplas e concorriam entre si para ver quem preparava o prato mais gostoso (escolhido pelo convidado). Mais recentemente, cada chef concorre contra o outro, sem a divisão em times.
Pelo bistrô já passaram vários artistas internacionais, como Will Smith (muuiiiiito simpático com todos da banda e bastante engraçado), Madonna, Lady Gaga, Richard Gere, Cameron Diaz (simpatissíssima), Jude Law, Jackie Chan, Quentin Tarantino, entre muitos outros. Um dos meus convidados preferidos foi Hugh Jackman, que já apareceu duas vezes no programa. O interessante deste segmento é que ele não se limita simplesmente a uma entrevista e à degustação de pratos. Ao longo do programa, o convidado participa de atividades e jogos junto com o pessoal da banda e ri bastante com as piadas feitas por todos. Um dos melhores momentos é quando o convidado elogia a comida, em geral falando "oishiiii~~" (gostoso, em japonês) e então, repentinamente, aparece Shingo com algum tipo de fantasia relacionada ao convidado da vez.
Aqui, quando Hugh Jackman visitou o Bistro. Shingo perfeito como Wolverine, hehe
Além disso, no programa também são realizados esquetes de comédia com os membros da banda, e são mostradas performances especiais de músicas do SMAP ou da banda cantando com algum artista (desde Coldplay até Justin Bieber não que a aparição de Bieber seja digna de nota, mas enfim). Quer dizer, onde mais você vê uma banda que, além de cantar (?) e dançar, também apresenta um programa de variedades, faz humor e cozinha? Até Hugh Jackman comentou que "gostaria que houvesse programas assim na América também".

Enfim, os integrantes do SMAP são tão versáteis, engraçados e adoráveis (às vezes) que é difícil não gostar deles um pouquinho que seja...
Shingo Mama em ação

O outro motivo pelo qual gosto deles é um motivo... pessoal, digamos. Quando eu era criança, uma personagem do programa de televisão Sata Suma começou a fazer grande sucesso entre a criançada no Japão: a "Shingo Mama" (algo como "mamãe Shingo"), uma espécie de dona de casa que visitava famílias pelo Japão ajudando a fazer as tarefas de casa e até preparando o café da manhã para as crianças (em geral usando bastante maionese (!)). Shingo Mama era interpretada pelo hilário Shingo Katori, e se tornou uma sensação pelo país. Eu mesma, na época da gincana escolar, dancei ao som de "Shingo Mama no Oha-Rock" (single lançado por Shingo caracterizado como Mama) junto com o pessoal de minha sala. Assim, minha relação com o SMAP remonta ao início de minha infância, e por isso eu nutro uma certa ligação afetiva com a banda...
Além de apresentarem programas de televisão e rádio, os membros da banda também têm carreiras bem sucedidas como atores em doramas (séries/novelas) japoneses, em especial Kimura Takuya, tido como galã no Japão (eu não acho ele lá tão bonito, mas até que ele é um bom ator).
Kimura Takuya em Mr Brain
Bem, recomendo a todos conhecerem um pouco mais sobre a banda e verem trechos do programa deles (não recomendo tanto as músicas deles...). Ah, alguns comerciais de que eles participam também são muito bem feitos, vale a pena assistir.

Então, até a próxima!!



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Review: Tokyo Bandwagon

E aí, galera!
Bom, começo este blog falando um pouco sobre este novo dorama que está atualmente sendo veiculado no Japão: seu nome é Tokyo Bandwagon.
Pra quem não sabe: dorama é algo semelhante a uma série/novela - ou talvez seja melhor falar minissérie, já que a maioria dos doramas tem duração de 10 episódios, em média - que pode pertencer a diversos gêneros, não só dramático (como poderia sugerir o nome) mas também pode ser de comédia, falar sobre medicina, mostrar histórias do Japão feudal ou até pertencer ao gênero terror.
O dorama de que falarei neste post, Tokyo Bandwagon, poderia facilmente ser encaixado no grupo "comédia", embora apresente certos momentos dramáticos e românticos.

Bom, qual é a história deste dorama afinal?
O protagonista é Hotta Ao (lembrando que, no Japão, o sobrenome vem antes do nome), um jovem de 26 anos que ocasionalmente trabalha como guia turístico e desdenha daquilo que se chama de "amor" - o que não significa que ele seja um grosseirão sem sentimentos, ao contrário, Ao é um homem bastante gentil e que se dá muito bem com toda sua família... ou, pelo menos, com quase todos os seus parentes...
A família Hotta vive em uma casa no subúrbio de Tóquio, contígua a uma velha livraria de segunda mão que leva o título do dorama: Tokyo Bandwagon. Além da livraria, temos também um simpático café que é administrado pelos integrantes da família.
Afora Ao, temos como membros do clã Hotta: Kon, irmão mais velho de Ao, Ami (esposa de Kon) e o filho do casal (Kento), Aiko (irmã mais velha de Ao), Kayo (filha de Aiko) e Kanichi, o patriarca da família e avô de Ao... Ah, e é claro, não podemos nos esquecer do mais animado dos Hotta: Ganato, o ex-roqueiro pai de Ao, Kon e Aiko e que vive falando sobre a importância do amor. Logo na primeira aparição de Ganato podemos perceber que ele e o filho, Ao, não são exatamente unha e carne, e o motivo será esclarecido ao longo do primeiro episódio.

A rotina aparentemente tranquila dos personagens, porém, é constantemente quebrada por pequenos mistérios envolvendo a velha livraria da família, que devem ser esclarecidos e resolvidos pelos Hotta, assim como os dramas familiares vividos por estes.
Depois desta minha sinopse fuleira, vamos à análise da série (lembrando que, até agora, só assisti os 3 primeiros episódios):

A premissa do dorama soou bem atraente quando a li pela primeira vez: livraria antiga + mistérios + uma família grande e fora dos padrões; como gosto de ler e gosto ainda mais de livros antigos, logo quis assistir a esta série, ainda mais por causa do ator que faz o papel de Hotta Ao...
Ao é interpretado por Kamenashi Kazuya (foto), cantor pop japonês, apresentador de programas de TV e rádio, comentarista esportivo, ótimo cozinheiro, estrela de diversas campanhas publicitárias, modelo, jogador de beisebol e... Bem, preciso falar mais alguma coisa?
Infelizmente, o personagem dele neste dorama não me conquistou muito (ainda), mas creio que a culpa nem seja tanto da interpretação de Kamenashi (embora eu deva ser um pouco suspeita para falar, já que sou fã histérica e irracional dele), mas sim pelo fato de Ao ser um pouco sem graça mesmo... Quer dizer, ele parece ser simplesmente um jovem levemente revoltado mas de bom coração que gosta de ler livros antigos... Acho que falta aprofundar um pouco mais a sua personalidade ou inseri-lo em situações mais interessantes e desafiadoras.
Os parentes que o rodeiam também não ajudam muito: Ami e Aiko são as típicas figuras maternas extremamente gentis (ou seja, caráter sem muita profundidade), e Ganato enche o saco com aquela cantoria dele e com o papinho constante sobre o amor, amor, amor, tornando-o um tanto... bobo, pra ser sincera. O avô de Ao parece ficar apenas falando sobre o tempero da comida, embora o amor que ele tenha pelos seus livros seja bem bacana. O par romântico de Ao (Makino Suzumi) também é bem insosso, praticamente inexistindo uma química entre os dois. As crianças são legaizinhas, mas por algum motivo meu personagem favorito da família Hotta é Kon. Por que será?
O embate Ao x Ganato, que poderia render momentos extremamente cômicos e também tocantes, acaba soando um tanto artificial e não me convence muito.
Além disso, os "mistérios" que permeiam os episódios da série são um tanto decepcionantes; embora deixem-nos curiosos no início, sua resolução é um pouco bobinha e sem graça.
Bem, após toda essa malhação, deixe-me apontar os pontos positivos da história (ao meu ver):
Creio que o elemento mais notável do dorama seja a união da família Hotta (excluindo-se a relação Ao-Ganato): gosto destas histórias que envolvem famílias grandes vivendo junto e ajudando uns aos outros, apesar das ocasionais brigas e dificuldades. É ainda mais interessante o fato de sermos apresentados a uma personagem que é uma mãe solteira (Aiko), algo relativamente raro (que eu saiba) no universo dos doramas japoneses... Outro ponto de originalidade é que a "narração" da história e eventuais comentários são feitos pela avó de Ao, que já está morta, mas cujo espírito permanece ligado à livraria, protegendo aqueles que vivem debaixo desse teto...
O lado romântico da história é um bocado chocho - como eu falei, não gosto do parzinho Ao-Makino. Entretanto, tenho esperanças no desenvolvimento do triângulo amoroso envolvendo Aiko e os dois homens interessados nela, o estrangeiro Maddock e o cara rico cujo nome eu esqueci (gomennasai...); tenho certa simpatia pelos dois, em especial por Maddock, que eu ainda acho que vai surpreender na série...
Há determinados instantes ao longo do seriado que emocionam um pouco (não a ponto de você soltar uma lagrimazinha no canto do olho, mas bonitinhos mesmo assim).
Por fim, a abertura do dorama é bem-feita, com música cantada por Tamaki Kouji (que interpreta Ganato) e Kamenashi (a música é um tanto viciante). A canção de encerramento é da banda de Tamaki Kouji, e é bonitinha também.
Resumindo: embora não tenha me empolgado muito, recomendo o dorama para quem gosta de uma história leve, divertida e que te deixe com o coração mais leve após assistir um de seus episódios. Só assisti os 3 primeiros episódios, então há chances de que os próximos sejam melhores... Acho que se a livraria e seus livros forem melhor explorados, a história pode ficar bem interessante.
Bom, este é o primeiro review deste blog; espero que tenha sido proveitoso...Pretendo falar de muitos outros doramas daqui para frente e muito mais sobre o Kamenashi Kazuya, então, até lá!

Hajimemashite! (prazer em conhecê-los)

Olá queridos leitores (?)
Este blog que vocês estão visualizando aqui se destina a falar um pouco sobre vários aspectos da cultura (em especial pop) do Japão Moderno... Ou seja: MANGÁS, ANIMÊS, DORAMAS, J-POP E J-ROCK ABUNDARÃO POR AQUI!!!
Na verdade, este humilde blog é apenas um meio de aliviar um pouco minha vontade louca de falar sobre inutilidades este lado do Japão atual que está cada vez mais se tornando popular entre pessoas do mundo inteiro... É que são poucos/raros/inexistentes aqueles dentre meus amigos que gostam de mangás e animês e/ou que me aguentam ficar conversando sobre doramas e bandas japonesas... Ou seja, eu preciso desabafar em algum lugar, e como eu não quero estragar ainda mais a minha imagem no facebook (XP) resolvi escrever neste blog mesmo...
Então, espero que achem alguma coisa de divertida naquilo que eu escrever e... bom, korekara yoroshiku onegaishimasu ('conto com vocês a partir de agora'... é, eu sei um pouco de japonês, e vou tentar exercitá-lo escrevendo aqui... Perdoem possíveis erros, aqueles que sabem nihongo...)
Mata ne!