Feliz ano-novo xente!!
Como presente de boas festas (existe isso?) vai aqui um desenho que eu havia feito para um projeto aí (https://www.facebook.com/pages/Stand-for-Kat-Tun/178086412390587?fref=ts, pra quem estiver interessado).
Que 2014 seja ótimo para nós, e que este simpático blog conquiste mais fãs! ("Mais"? Ou seria melhor dizer "que conquiste os primeiros fãs, porque até agora nada"?)
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Cartoon KAT-TUN
Não se deixem levar pela primeira impressão, caros leitores (
Sério, gosto muito desse programa, ele é diferente de outros que você vê por aí nos canais brasileiros, por exemplo... Não dá pra explicar com simples palavras, tem que ver pra entender.
A primeira temporada consistia em um talk show em que eram feitas entrevistas não-convencionais com artistas - atores, comediantes, cantores, etc. Basicamente, o entrevistado respondia previamente a 100 questões fornecidas pela equipe de produção e, durante o programa, as perguntas e respostas eram passadas diante dos apresentadores e do convidado e, nas questões mais interessantes, o pessoal da banda parava para conversar melhor sobre a resposta dada e até fazer algumas atividades baseadas no tema.
Jinnai Takanori e Kamenashi, com seu cachorrinho quase dormindo |
O clima do programa é bastante descontraído, e sempre saem situações/frases absurdas tanto da parte dos entrevistados quanto dos entrevistadores.
No episódio com a cantora Cristal Kay, a resposta para a questão "o que você gostaria de ver o KAT-TUN fazendo" é: "ver os rapazes fazendo declarações de amor em inglês". Nem vou comentar a declaração que o Kamenashi faz porque é... estranha, pra dizer o mínimo. Só gostaria de ressaltar a declaração que o Ueda faz (em japonês mesmo, porque ele não estava conseguindo falar em inglês...
"Por favor, me dê o número do seu telefone"... Ueda sempre surpreendendo (e sendo atacado pelos colegas depois) |
Akanishi seduzindo... Até que a farsa é descoberta: "é a música do Justin Timberlake..." |
Nakamaru e Alicia Keys em uma colaboração especial... Uma das melhores participações |
Quem será o assassino? |
Os meninos aprendendo a jogar tênis usando raquetes com a cara deles... Só assistindo o episódio pra entender |
Nakamaru, o homem que eternamente sofre bullying do restante dos membros... |
Sayounara!
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Akanishi Jin provando que sabe cantar!
Minha nossa, o começo deste vídeo é arrepiante, vale a pena ver!!! Show "Queen of Pirates" (não sei direito de que ano, acho que 2008, talvez...), do grupo KAT-TUN
sábado, 23 de novembro de 2013
KAT-TUN: ranking dos melhores (e piores) videoclipes
Provavelmente vocês já devem estar cansados de me escutar falando sobre esta boy-band pop japonesa chamada KAT-TUN... MAS COMO QUEM MANDA NESSA BAGAÇA NESTE BLOG SOU EU, VOU FALAR O QUANTO EU QUISER DESSA BANDA, FALÔ?!!!
(inspira expira inspira expira................ caham, pronto, já me acalmei. Desculpem a perda de controle).
Falarei, então, dos videoclipes (também chamados de PVs) de KAT-TUN. No geral, as dancinhas que eles fazem em seus PVs sempre me enchem a paciência, então não são todos os clipes deles que me agradam (alguns deles me irritam de verdade, como vocês verão no fim da postagem). Ainda assim, resolvi selecionar os 5 melhores (na minha opinião) PVs da banda, fazendo uma análise rápida dos motivos pelos quais gosto deles e fazer algumas críticas (construtivas). Não incluí em minha análise os PVs de Kusabi ou Gimme Luv (singles mais recentes deles).
Avisos: durante a postagem eu provavelmente vou dar uma de fan girl aqui, então, se vocês não têm paciência para certas explosões tipo "kyyaaa kyyaaa", não leiam este post.
No geral, os PVs de KAT-TUN contêm: roupas descoladas + coreografias frenéticas que eles tentam dançar de forma sincronizada + algum tipo de roteiro louco que não faz o menor sentido (como em Don't You Ever Stop, You ou Lock On) + Koki cool + olhar sedutor (?) pra câmera + reboladinhas básicaspra alegria das minas. Contudo, certos clipes têm um diferencial que eu justamente tentarei mostrar pra vocês daqui pra frente.
Então vamos ver o meu ranking?
Em 5º lugar (tcham tcham tcham tchaaaam) temos: LIPS
O que vale realmente a pena neste videoclipe (fora a música, uma das minhas preferidas da banda, com uma certa pegada rock interessante) é o figurino do Kamenashi Kazuya. Sério, acho que eu nunca o vi mais estiloso do que em Lips, nem mesmo nas sessões de fotos para a revista Myojo ou outra dessas pra adolescentes histéricas: mano, como um cara pode ficar tão bem com lápis de olho preto e unhas pintadas?!!! (hemorragia nasal básica). Eu só não sei se aquela cena inicial dele é mais constrangedora do que sedutora, mas enfim...
Outros elementos que achei bacanas: os fios dos microfones se espalhando pelo cenário, a fumaça vermelha saindo dos microfones, a AUSÊNCIA DE DANCINHAS (essencial, essencial).
Assim, não é que eu não ache que o KAT-TUN dance mal, mas são raras as ocasiões em que as coreografias se encaixam bem no clipe... (minha opinião, claro).
Críticas: TAGUCHI, O QUE DIABOS VOCÊ FEZ COM SEU CABELO? Pouts, parece que ele tentou fazer uma chapinha em um cabelo seco, sei lá, tá muito feio! (nem colocarei fotos para não assustá-los). Ah, o chapéu do Akanishi também não me agrada em nada. E o Ueda sensualizando pra câmera não cola...
4º lugar: White X'mas
De cara, já digo: sem dancinhas! (uhhuuu).
Gosto do clipe porque a banda consegue realmente trazer um sentimento de melancolia sem ficar muito exagerado (com exceção do Akanishi, que fica maior parte do PV com cara de b***a, mas tudo bem). A interpretação do Koki é extremamente apaixonada e emocionante, parece que ele de fato chorou durante a gravação do clipe (eu te consolo Koki). Creio que esta tenha sido a primeira canção que eu ouvi E gostei do KAT-TUN (a primeira que ouvi acho que foi "You", que não me agradou muito na época).
Eu só não sei se considero interessante a ideia de "Papai Noel" andando pelas ruas ou meio ridícula mesmo... Bom, mas como todo clipe de KAT-TUN precisa mesmo de alguma coisa meio absurda/nonsense, acho que o São Nicolau até que foi representado...
Ah, e a música é bonitinha também.
A seguir, temos Run For You em 3° lugar
Bom, antes algumas críticas:
- Não gosto da música (esse pop/eletrônico não me cai muito bem).
- Não gosto muito da dancinha que tem no clipe.
Apesar disso, o visual é bem legal. Mais uma
vez, temos um roteiro incompreensível, em que os meninos estão, por algum
motivo, confinados em algum tipo de prisão, cada cela com alguma coisa de
bizarro: Koki rodeados por linhas que dão choque (oi?!), Ueda ouvindo alguma coisa nos headphones (algum tipo de
sessão de tortura com músicas do Justin Bieber? Hehe, brincadeira fãs do
Justin), Kame vendo imagens sinistras, Taguchi passando frio, tadinho, Nakamaru em um local onde tudo está paralisado (como se o tempo tivesse parado).
Provavelmente é o primeiro clipe que eu vejo em que gosto da aparência de todos da banda: o cabelo de todo mundo tá legal (elemento essencial, já que a maioria dos membros muda de cabelo toda hora) e a roupa também tá decente...
Os efeitos especiais ficaram muito bons, e o ambiente da cela de cada um ficou muito bem caracterizado. Além disso, gosto desse design que não foge muito além do preto/branco/cinza; aliás, muito dos clipes da banda usam essa cartela de cores, né? vide por exemplo You, Lock On...
Em 2º lugar: clipe de To The Limit
Além da música ser diferente da maioria das músicas deles, o esquema do PV também é original (para o nível Johnny's Entertainment, claro). Afinal, pela primeira vez temos uma historinha, com começo, meio e fim e tudo mais (e é uma historinha compreensível, ainda por cima!). Basicamente, temos o roubo a um banco e o pessoal da banda dando uma de herói (menos o Koki, super inútil, mas tudo bem). OK, não dá pra levar a sério o clipe, mas acho que a intenção é ser um pouco cômico mesmo (será?...).
Amei o Nakamaru aqui, ele parece muito com um bancário super certinho e meticuloso, com mania de limpeza (não sei de onde eu tirei isso ...). Ri muito com ele tendo um flashback e lembrando que sabe lutar artes marciais LOL.
(Sem danças.)
E, finalmente, em primeiríssimo lugar!!!! RESCUE!!!
Já era hora de aparecer um clipe em que eu gostasse deles dançando! Não sei se são os bailarinos de apoio que ajudam ou se a coreografia que é boa, mas o caso é que esta é uma dança que eu consigo respeitar! (hehe)
O figurino e o cenário também são muito legais, e o visual do clipe é excelente, todo em preto e branco, meio dark.
Só o Ueda que eu achei que, por algum motivo, não se encaixou muito bem com o resto. Não sei se é a roupa dele ou o fato dele parecer uma garota (não que parecer uma menina seja um problema de fato). Mas é que, sei lá, as duas dançarinas que dividem a cena com ele em determinado momento chegam a ser menos femininas que ele...Talvez ele esteja "delicado" demais para um clipe que pediria algo mais rock'n roll, sei lá... Ah, mas o que mais me incomoda de fato é que eu não gosto dele dançando, me desculpe.
A música Rescue também é uma de minhas favoritas. Enfim, por todos estes motivos, esse clipe fica em 1o lugar na minha lista de preferidos.
Queria falar de mais clipes da banda, mas como esta postagem já ficou grande demais, fica pra outra ocasião... Imagino que os fãs da banda não tenham concordado com tudo o que falei, mas esta é apenas a minha opinião.
Sintam-se livres para fazer comentários.
(inspira expira inspira expira................ caham, pronto, já me acalmei. Desculpem a perda de controle).
Falarei, então, dos videoclipes (também chamados de PVs) de KAT-TUN. No geral, as dancinhas que eles fazem em seus PVs sempre me enchem a paciência, então não são todos os clipes deles que me agradam (alguns deles me irritam de verdade, como vocês verão no fim da postagem). Ainda assim, resolvi selecionar os 5 melhores (na minha opinião) PVs da banda, fazendo uma análise rápida dos motivos pelos quais gosto deles e fazer algumas críticas (construtivas). Não incluí em minha análise os PVs de Kusabi ou Gimme Luv (singles mais recentes deles).
Avisos: durante a postagem eu provavelmente vou dar uma de fan girl aqui, então, se vocês não têm paciência para certas explosões tipo "kyyaaa kyyaaa", não leiam este post.
No geral, os PVs de KAT-TUN contêm: roupas descoladas + coreografias frenéticas que eles tentam dançar de forma sincronizada + algum tipo de roteiro louco que não faz o menor sentido (como em Don't You Ever Stop, You ou Lock On) + Koki cool + olhar sedutor (?) pra câmera + reboladinhas básicas
Então vamos ver o meu ranking?
Em 5º lugar (tcham tcham tcham tchaaaam) temos: LIPS
O que vale realmente a pena neste videoclipe (fora a música, uma das minhas preferidas da banda, com uma certa pegada rock interessante) é o figurino do Kamenashi Kazuya. Sério, acho que eu nunca o vi mais estiloso do que em Lips, nem mesmo nas sessões de fotos para a revista Myojo ou outra dessas pra adolescentes histéricas: mano, como um cara pode ficar tão bem com lápis de olho preto e unhas pintadas?!!! (hemorragia nasal básica). Eu só não sei se aquela cena inicial dele é mais constrangedora do que sedutora, mas enfim...
Outros elementos que achei bacanas: os fios dos microfones se espalhando pelo cenário, a fumaça vermelha saindo dos microfones, a AUSÊNCIA DE DANCINHAS (essencial, essencial).
Assim, não é que eu não ache que o KAT-TUN dance mal, mas são raras as ocasiões em que as coreografias se encaixam bem no clipe... (minha opinião, claro).
Críticas: TAGUCHI, O QUE DIABOS VOCÊ FEZ COM SEU CABELO? Pouts, parece que ele tentou fazer uma chapinha em um cabelo seco, sei lá, tá muito feio! (nem colocarei fotos para não assustá-los). Ah, o chapéu do Akanishi também não me agrada em nada. E o Ueda sensualizando pra câmera não cola...
4º lugar: White X'mas
De cara, já digo: sem dancinhas! (uhhuuu).
Koki emocionado |
Jin demonstrando sua habilidade de atuação: ausência de sentimentos |
Ah, e a música é bonitinha também.
A seguir, temos Run For You em 3° lugar
Bom, antes algumas críticas:
- Não gosto da música (esse pop/eletrônico não me cai muito bem).
- Não gosto muito da dancinha que tem no clipe.
Dancinha... |
Koki com linhas que dão choque |
Provavelmente é o primeiro clipe que eu vejo em que gosto da aparência de todos da banda: o cabelo de todo mundo tá legal (elemento essencial, já que a maioria dos membros muda de cabelo toda hora) e a roupa também tá decente...
Os efeitos especiais ficaram muito bons, e o ambiente da cela de cada um ficou muito bem caracterizado. Além disso, gosto desse design que não foge muito além do preto/branco/cinza; aliás, muito dos clipes da banda usam essa cartela de cores, né? vide por exemplo You, Lock On...
Só um último comentário antes de partirmos para a próxima colocação: Nakamaru + terno bem-cortado = sucesso :)
Nakamaru muito elegante de terno :) |
Em 2º lugar: clipe de To The Limit
Além da música ser diferente da maioria das músicas deles, o esquema do PV também é original (para o nível Johnny's Entertainment, claro). Afinal, pela primeira vez temos uma historinha, com começo, meio e fim e tudo mais (e é uma historinha compreensível, ainda por cima!). Basicamente, temos o roubo a um banco e o pessoal da banda dando uma de herói (menos o Koki, super inútil, mas tudo bem). OK, não dá pra levar a sério o clipe, mas acho que a intenção é ser um pouco cômico mesmo (será?...).
Amei o Nakamaru aqui, ele parece muito com um bancário super certinho e meticuloso, com mania de limpeza (não sei de onde eu tirei isso ...). Ri muito com ele tendo um flashback e lembrando que sabe lutar artes marciais LOL.
(Sem danças.)
E, finalmente, em primeiríssimo lugar!!!! RESCUE!!!
Já era hora de aparecer um clipe em que eu gostasse deles dançando! Não sei se são os bailarinos de apoio que ajudam ou se a coreografia que é boa, mas o caso é que esta é uma dança que eu consigo respeitar! (hehe)
O figurino e o cenário também são muito legais, e o visual do clipe é excelente, todo em preto e branco, meio dark.
Oh, que garotas bonitas... Ops, desculpe Ueda... |
A música Rescue também é uma de minhas favoritas. Enfim, por todos estes motivos, esse clipe fica em 1o lugar na minha lista de preferidos.
Queria falar de mais clipes da banda, mas como esta postagem já ficou grande demais, fica pra outra ocasião... Imagino que os fãs da banda não tenham concordado com tudo o que falei, mas esta é apenas a minha opinião.
Sintam-se livres para fazer comentários.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Review: Crash!
Cinco garotos sob a tutoria de uma jovem de 15 anos, no
caminho para se tornarem grandes ídolos da música. Esta é a premissa do mangá
Crash!, da autora Fujiwara Yuka, e que poderia muito bem ser aplicado a várias
bandas J-pop por aí, não? (Fora a parte deles serem gerenciados por uma garota
adolescente, que é meio forçada, mas vamos lá...).
Shiraboshi Hana |
Um dia, Hana repentinamente se depara com cinco garotos
parados ao acaso em um mesmo local e seu nariz solta jatos de sangue
(literalmente... suja todos os meninos, tadinhos – eu sei, não é uma cena muito
legal pra se visualizar), indicando que aqueles rapazes não devem ser comuns...
Ela decide, (após acordar do desmaio, porque tanta hemorragia assim não é
saudável...) procurar esses caras (sim, ela não sequer sabe quem eles são) e
transformá-los em uma banda de sucesso!
Uma das muitas ocaisões em que vemos Hana dando seu sangue (literalmente) pela banda |
Como este é um mangá (e shoujo, ainda por cima), é lógico
que ela consegue, aos poucos, reunir todos os meninos atingidos por sua
hemorragia nasal.
Kurose Kiri |
Shinozuka Rei |
Jumpei e Kazuhiko são amigos de infância, e os próximos a se
unirem à trupe de Hana. O otimista Jumpei tem grandes habilidades de dança de
rua, enquanto o tímido Kazuhiko possui um futuro promissor na dança tradicional
japonesa. Ambos decidem abandonar esse “caminho da dança” para perseguirem esse
sonho de serem ídolos pop.
Da esq. para dir.: Jumpei, Hana e Kazuyhiko |
Aoyagi Yugo |
O motivo pelo qual gosto tanto desse mangá é porque, ao
longo da história, conseguimos ver a progressiva evolução da banda – denominada
nome Crash, daí o título do mangá – , que aos poucos vai superando suas
dificuldades e incapacidades para se tornarem ídolos de fato. Além disso, Hana
é uma das minhas protagonistas shoujo favoritas: a menina manja muito de tudo o
que se refere a “ser um ídolo”, desde cantar e dançar até quais são as melhores
estratégias de marketing para promover uma banda (tanto que os meninos até
comentam que “ela mesma poderia ser um grande ídolo musical”)! Enfim, a garota
é muito inteligente, e sempre sai com soluções criativas para resolver
problemas da banda e conquistar um público cada vez maior – é muito bacana ver
qual será a próxima estratégia que Hana inventará para aumentar a popularidade
do grupo.
Jumpei, sempre se esforçando para dar o melhor de si :) |
Os meninos que compõem o grupo também são bem interessantes,
cada um com uma personalidade definida e grandes talentos. Acho que meu
integrante preferido é o Jumpei, que se torna o líder da banda, justamente por
ser sempre um cara animado, que nunca desiste mesmo perante as dificuldades e
sempre tenta pensar de forma positiva. É graças a ele que os integrantes da
banda se tornam um pouco mais unidos, porque se não fosse por isso (e pela
chefia linha-dura de Hana), talvez Kiri e Rei já tivessem se matado e Yugo já
teria escapado para um encontro com alguma menina... Acho que Yugo era o
personagem por quem eu sentia menos simpatia na história; mesmo porque, ele
pouco aparece ou sofre algum tipo de evolução ao longo dos capítulos... Até,
claro, a autora nos surpreender com uma reviravolta no último volume da
primeira parte do mangá! Pessoalmente, Yugo continua sendo o membro de Crash de
quem menos gosto, mas até aprendi a apreciar ele um pouco depois do final do 7º
volume...
Um dos exaustivos treinos conduzidos por Hana |
Mais uma vez: como este é um mangá shoujo (embora nem todos
os shoujo tenham esta temática), não falta um romancezinho para incrementar a
história: temos, então, o triângulo amoroso formado por Kiri, Rei e Hana,
embora este só seja de fato trazido à tona no final da primeira parte de Crash
e ao longo da segunda parte do mangá. Ao longo da história da primeira parte do
mangá, porém, nunca fica realmente explícito que os dois garotos gostam da
menina, ou que esta veja algum dos membros do Crash de forma diferente dos demais.
(embora dê pra perceber que os dois sentem algo pela garota).
Aliás, só pra explicar esse negócio de primeira parte e
segunda parte do mangá: em 2012, após completarmos 7 volumes do mangá, a autora
cria um “novo rumo” para a história ao introduzir uma nova protagonista, Yui, a
atrapalhada garota que conhece Kazuhiko desde a infância e acaba se envolvendo sem
querer nesse mundo... Os personagens antigos continuam, é claro, mas agora o
foco de atenção do mangá muda para esta nova personagem (que eu acho muito
chata pra ser sincera, a Hana dá de dez a zero na Yui, pouts, a autora podia
ter criado uma menina mais interessante...).
Yui, a protagonista da parte 2 de Crash! |
Enfim, pra quem curte uma boa história que não foca em “romances
água-com-açúcar” (não que eu não goste de mangás com romance, mas enche um
pouco às vezes...), com personagens bem delineados e que vão evoluindo ao longo
de sua trajetória, “Crash” é uma ótima pedida. Só uma coisa que me irrita um
pouco é que os últimos capítulos da primeira parte têm a qualidade do desenho
um pouco diminuída... Mas, no geral, o mangá tem boa qualidade técnica, vale a
pena conferir.
Só mais uma curiosidade:
Só mais uma curiosidade:
Em outro post eu comentei sobre uma das
minhas bandas japonesas favoritas, o KAT-TUN. Pois bem, a autora Fujiwara Yuka
criou uma história especial para a revista “Myojo” com o grupo em 2011.
(imagina a minha felicidade, heueheuheuhuehue). O desenho tá muito bacana, e os
integrantes estão muuuiiiito parecidos!
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
First part of Stand for Tanaka Koki's first project
Para as pessoas que viram posts anteriores, eu sou fã da banda KAT-TUN que, recentemente, sofreu com a baixa de um de seus membros, o rapper Koki, que foi demitido da agência à qual pertencia. Pouco tempo depois deste
Gambattekudasai, Koki-san!!!
domingo, 17 de novembro de 2013
KAT-TUN
Só gostaria de ressaltar que esta postagem não se destina
apenas a pessoas que piram com menininhos bonitos, este meu texto se destina a
todos que querem conhecer músicas diferentes e artistas que fogem do
convencional (pelo menos, sob o meu ponto de vista...). Mas, de qualquer
maneira, fica o seguinte aviso:
ATENÇÃO: A POSTAGEM A SEGUIR PODE CONTER EXCESSO DE IMAGENS
COM RAPAZES JAPONESES CHARMOSOS E DESCOLADOS!!! CUIDADO COM EVENTUAIS
HEMORRAGIAS NASAIS!
Errrr, eu mesma não gosto de ficar irracionalmente histérica
por causa de algum ídolo, um cara que eu nem conheço realmente, e até
ridicularizo um pouco as pessoas que fazem coisas do tipo gritar loucamente ao
verem algum ator/cantor na capa de uma revista (não que eu não goste de ver
meus ídolos na capa de revistas japonesas, mas eu tento me conter...eu sei, eu
sou hipócrita mesmo, e aê?). Bem de qualquer forma, eu tentarei ser o mais
racional possível ao falar sobre esta banda e tentar convencê-los de que tenho
argumentos críveis (talvez nem tanto racionais, mas convincentes) para ser fã
dela. E, quem sabe, eu consiga fazê-los se interessar um tantinho por eles
também...
A banda de que falarei hoje (como vocês já devem ter visto
pelo título do post) se chama KAT-TUN. É mais uma das bandas criada pela
“fábrica de ídolos” Johnny’s Entertainment, agência que também lançou o SMAP
(do qual já falei em outro post aqui neste blog). O nome meio estranho deriva
das iniciais de cada um dos integrantes da banda: Kamenashi Kazuya, Akanishi
Jin, Taguchi Junnosuke, Tanaka Koki, Ueda Tatsuya e Nakamaru Yuuichi. Só pra
lembrar, a Johnny’s Entertainment é uma agência especializada em lançar jovens
talentos que, muitas vezes, têm mais um rostinho bonito do que talento de
verdade, mas enfim...
Contudo (embora eu seja suspeita pra falar), eu acredito que
os integrantes (e ex-integrantes, já, já eu explico) do KAT-TUN são mais do que
rostos bonitos, e que eles têm vários talentos que os tornam diferentes de
outros artistas que se vê por aí, tanto japoneses quanto americanos ou de
qualquer outro país.
Antes, um pequeno histórico:
O grupo teve sua “estreia oficial” (algo que os japoneses
chamam de “debut”) em 2006, embora ele já tivesse sido formado em 2001. O
single de estreia foi “Real Face”, música com pegada rock que misturava a voz
rouca de Kamenashi, a voz suave de Akanishi, o rap de Tanaka, o beatboxing de
Nakamaru, a guitarra de Ueda e o dançarino profissional que é Taguchi Junnosuke
para criar uma batida viciante, cujo refrão dificilmente sai da cabeça (giri
giri de itsumoikiteitai kara... Porque quero sempre viver no limite...). Se eu
não me engano, ainda hoje esse single ocupa o lugar de mais vendido no ranking
da Oricon (!).
Um dos episódios de Cartoon KAT-TUN. Nakamaru como Mario |
Em 2009, o grupo realizou um feito inédito ao fazer 7
apresentações por 7 dias seguidos no Tokyo Dome, palco de grandes eventos
musicais e esportivos, em um show adequadamente denominado de “KAT-TUN Break
the Records”.
No ano seguinte, Akanishi começaria sua carreira solo,
direcionando-se ao mercado americano. Por que Jin, por quê...Daí ele começa a fazer músicas lixo em inglês totalmente não originais só pra imitar esses canores pop americanos mas deixa pra lá
Em 2011, as apresentações da banda tiveram que ser
canceladas por causa da tragédia ocorrida no Japão... No mesmo ano, eles lançam
“Yuuki no Hana” canção com uma bonita letra cujo título seria algo como “A flor
da coragem”. Vale a pena escutar pelo menos a versão Acapella.
Em 2013, há apenas algumas semanas, o membro Koki Tanaka foi
demitido da agência e deixou o grupo nããããoooo Koki, não se vá!!!! volta pra mim!! Apesar dos
pesares, o grupo continua com as atividades e já lançou os novos singles
“Kusabi” e “Gimme Luv”.
Bem, agora que já fizemos um apanhado geral de sua trajetória, vamos aos motivos para gostar deles:
Ueda e sua guitarra |
Akanishi em um dos esquetes de comédia que ele protagonizou |
Kamenashi multifacetado... Arrasou |
4. O sentimento de família que eles passam: em certa ocasião, Koki comentou que, embora não consiga definir os membros do KAT-TUN como sendo seus amigos íntimos, disse que o grupo era mais como uma parte da sua família – são como aqueles parentes com quem você não costuma conviver intimamente e diariamente ou confiar seus segredos, mas que são a casa para a qual você sempre pode voltar (não foram exatamente essas as palavras dele, mas algo nesse sentido). E realmente, ao assistir vídeos da banda ou seus programas, dá pra ver que eles agem como uma verdadeira família mesmo – inclusive zoando uns aos outros (porque se tem uma coisa de que eles entendem é fazer bullying uns com os outros).
O sempre sorridente Taguchi e o medroso Nakamaru |
Koki |
7. O respeito com os fãs: todos da banda são sempre muito
atenciosos com os fãs e com o público que vai assisti-los nas apresentações. Inclusive,
quando foi anunciado que Koki sairia do KAT-TUN, todos os membros da banda
criaram mensagens para os fãs e o próprio Koki se dirigiu pedindo desculpas a
todos os fãs – ele inclusive criou uma conta no tweeter para poder se comunicar
com os fãs e pedir várias e várias desculpas pelo ocorrido.
8. Por fim, um motivo pessoal: eu conheci a banda em uma
época em que eu estava bastante desanimada com a faculdade (ainda estou um
pouco, mas melhorei bastante desde então). Meio sem querer comecei a ouvir as
músicas da banda e, após algum tempo, estava viciada na alegria contagiante do
grupo, seja através de suas músicas animadas, seja por causa dos programas de
televisão onde apareciam. Se vocês lerem as letras das músicas deles, verão que
a maioria passa mensagens positivas como “ame a si mesma”, “nunca olhe para
trás, não importa o que você encare”, “mais uma vez faremos você sorrir e rir
aos poucos (...) a flor da coragem nascerá outra vez” (esta letra composta na
época do terremoto no Japão). Talvez seja um pouco bobo, mas em uma época em
que eu estava tão desamparada, isso me deu um pouco de ânimo, sei lá, e de
certa forma eles me ajudaram a continuar e chegar onde estou agora (embora eu
admita que às vezes não tenha estudado direito pra ver algum dorama ou episódio
do programa deles, hehe). Acho que esse é o principal motivo para que eu
continue acompanhando o trabalho deles...
Eu poderia falar mais coisas deles mas acho que esta
postagem já ficou longa o suficiente... Bom, em outros posts voltarei a falar
da banda, indicando algumas músicas e falando dos programas que eles já
apresentaram (que são hilários e muito curiosos, acreditem).
Como dica final, fica a sugestão para ouvirem “Rescue” e “Yuuki
no Hana”.
(comentários serão bem vindos) J
Review: Dragon Zakura
Mais uma postagem sobre um dorama japonês: desta vez falaremos sobre "Dragon Zakura".
Sakuragi Kenji é um advogado que está passando por sérios problemas financeiros(ou melhor: o cara tá numa pindaíba desgraçada) Por sorte, ele consegue um trabalho para cuidar de questões jurídicas enfrentadas pelo colégio Ryuuzan.
O colégio em questão possui uma das piores médias de todo o Japão, e agora ele está prestes a ser fechado devido a grandes dívidas acumuladas pela irresponsável diretora do instituto, que só pensa em comprar coisas para si, ficar lamentando a morte de seu marido (que já ocorreu há vários anos) e então comprar mais produtos de luxo para si mesma.
Sakuragi comunica a decisão de fechar o colégio, causando reações de protesto de todos os professores; após ser confrontado pela professora Ino, porém, que faz uma revelação a respeito do passado do advogado (sem spoilers), este toma uma decisão ousada e louca que talvez seja capaz de salvar a instituição.
Reunindo os credores do colégio, Sakuragi propõe o seguinte desafio: em um ano, ele fará com que 5 alunos do Ryuuzan sejam aprovados na Toudai (Universidade de Tóquio), praticamente a mais renomada instituição de ensino superior do Japão. Se isso ocorrer, as dívidas do colégio deverão ser quitadas automaticamente.
Obviamente, ninguém consegue acreditar que o objetivo do advogado seja capaz de se tornar realidade: quer dizer, tratam-se de alguns dos piores estudantes de todo o Japão!!! Ainda assim, os credores aceitam firmar esse acordo com o advogado. Agora, só falta encontrar alunos interessados em entrar na Toudai!
Mizuno é uma moça que ajuda a mãe a cuidar do bar deixado por seu falecido marido, e que sofre com o comportamento irresponsável da mãe e com a ousadia dos clientes do local; Yuusuke é um rapaz rebelde cheio de dívidas acumuladas por culpa de seu pai; Ogata é um garoto rico mas menosprezado pelo pai, que não vê nenhum futuro brilhante para o filho; Kobayashi é a garota que sonha em ser popular; Okuno é um menino ingênuo e totalmente desprezado pelo restante da família; Yoshino, a namorada de Yuusuke, completa a sala de estudos especiais criada por Sakuragi a fim de receber uma educação nada convencional com o intuito de receber a aprovação na Toudai.
Sakuragi logo ensina que passar na Toudai não é uma questão de ser inteligente ou não, mas sim, de entender as "regras do jogo" que guiam não só o funcionamento do vestibular, mas também da sociedade no geral. Recrutando professores diferentes de tudo o que os alunos do Ryuuzan já viram antes, o advogado vai orientando estes 6 estudantes que, até então, não possuíam nenhuma perspectiva de um futuro positivo, e que agora perseguem o audacioso sonho de serem aprovados na renomada Toudai...
Este foi o primeiro dorama que eu assisti, e talvez este seja um dos motivos para que ele seja meu favorito. Mas não é só isso:
A princípio, a trama talvez pareça um pouco clichê: professor diferente que encontra alunos péssimos sem perspectiva alguma e que resolve mudar radicalmente a vida destes... Cá pra nós, quantas vezes já não vimos essa história antes, desde doramas japoneses (como Gokusen) até filmes como Ao Mestre com Carinho e Escritores da Liberdade (lindos, por sinal). Bem, sendo assim, qual o elemento diferenciador desta série?
Creio que o ponto de destaque deste dorama seja o próprio protagonista, que está longe de ser um professor idealista e sonhador que se sacrifica para colocar um sorriso no rosto de seus aluninhos! Sakuragi é uma pessoa um tanto fria, séria e rigorosa, que a princípio parece mais interessado em mostrar que suas ideias e seus métodos estão corretos do que em efetivamente ver que seus alunos mudaram de vida (isto seria apenas uma consequência natural de seu trabalho). Além disso, o final também é bem surpreendente; claro que não vou adiantar nada, mas eu pelo menos achei o último episódio um pouco... chocante, talvez.
Os métodos de ensino mostrados no dorama também são extremamente interessantes e me fizeram pensar porque eu não assisti Dragon Zakura quando prestei vestibular... Além disso, ver os conflitos enfrentados pelos estudantes e como eles se unem para ultrapassar as dificuldades (e superar os duros desafios impostos por Sakuragi) é uma parte muito bonita do dorama (tudo bem, isso eu admito que é clichê...).
Se eu tivesse que falar de um ponto negativo da série... Bem, como não posso comentar o final do dorama, vou falar apenas de uma trama paralela envolvendo a professora Ino: eu gostei bastante dessa personagem, que se contrapõe ao aparentemente insensível Sakuragi; a Ino-sensei se esforça ao máximo em prol de seus alunos, embora seja muito atrapalhada e excessivamente ingênua para o gosto do advogado. Contudo, o que enche mesmo é a amiga dela, que é professora de inglês em um colégio tradicional; eu simplesmente NÃO SEI O PORQUÊ DA EXISTÊNCIA DELA!!! Ela fica aparecendo durante a trama só pra ficar atormentando a Ino com o eterno dilema de "não sei se namoro fulano ou siclano, qual você acha melhor, Ino?".Meu, que mulher chata, vai encher o saco de outra, vai!
Fora isso, o dorama é quase perfeito, vale a pena assisti-lo; não se assustem com os meus comentários sobre o final, ele é bem bacana, apesar de certas coisas (ok, ok, sem spoilers...)...
Bem, espero que curtam minha sugestão! Sayounara!!
Sakuragi Kenji é um advogado que está passando por sérios problemas financeiros
O colégio em questão possui uma das piores médias de todo o Japão, e agora ele está prestes a ser fechado devido a grandes dívidas acumuladas pela irresponsável diretora do instituto, que só pensa em comprar coisas para si, ficar lamentando a morte de seu marido (que já ocorreu há vários anos) e então comprar mais produtos de luxo para si mesma.
Sakuragi comunica a decisão de fechar o colégio, causando reações de protesto de todos os professores; após ser confrontado pela professora Ino, porém, que faz uma revelação a respeito do passado do advogado (sem spoilers), este toma uma decisão ousada e louca que talvez seja capaz de salvar a instituição.
Reunindo os credores do colégio, Sakuragi propõe o seguinte desafio: em um ano, ele fará com que 5 alunos do Ryuuzan sejam aprovados na Toudai (Universidade de Tóquio), praticamente a mais renomada instituição de ensino superior do Japão. Se isso ocorrer, as dívidas do colégio deverão ser quitadas automaticamente.
Obviamente, ninguém consegue acreditar que o objetivo do advogado seja capaz de se tornar realidade: quer dizer, tratam-se de alguns dos piores estudantes de todo o Japão!!! Ainda assim, os credores aceitam firmar esse acordo com o advogado. Agora, só falta encontrar alunos interessados em entrar na Toudai!
Mizuno é uma moça que ajuda a mãe a cuidar do bar deixado por seu falecido marido, e que sofre com o comportamento irresponsável da mãe e com a ousadia dos clientes do local; Yuusuke é um rapaz rebelde cheio de dívidas acumuladas por culpa de seu pai; Ogata é um garoto rico mas menosprezado pelo pai, que não vê nenhum futuro brilhante para o filho; Kobayashi é a garota que sonha em ser popular; Okuno é um menino ingênuo e totalmente desprezado pelo restante da família; Yoshino, a namorada de Yuusuke, completa a sala de estudos especiais criada por Sakuragi a fim de receber uma educação nada convencional com o intuito de receber a aprovação na Toudai.
Sakuragi logo ensina que passar na Toudai não é uma questão de ser inteligente ou não, mas sim, de entender as "regras do jogo" que guiam não só o funcionamento do vestibular, mas também da sociedade no geral. Recrutando professores diferentes de tudo o que os alunos do Ryuuzan já viram antes, o advogado vai orientando estes 6 estudantes que, até então, não possuíam nenhuma perspectiva de um futuro positivo, e que agora perseguem o audacioso sonho de serem aprovados na renomada Toudai...
Este foi o primeiro dorama que eu assisti, e talvez este seja um dos motivos para que ele seja meu favorito. Mas não é só isso:
A princípio, a trama talvez pareça um pouco clichê: professor diferente que encontra alunos péssimos sem perspectiva alguma e que resolve mudar radicalmente a vida destes... Cá pra nós, quantas vezes já não vimos essa história antes, desde doramas japoneses (como Gokusen) até filmes como Ao Mestre com Carinho e Escritores da Liberdade (lindos, por sinal). Bem, sendo assim, qual o elemento diferenciador desta série?
Creio que o ponto de destaque deste dorama seja o próprio protagonista, que está longe de ser um professor idealista e sonhador que se sacrifica para colocar um sorriso no rosto de seus aluninhos! Sakuragi é uma pessoa um tanto fria, séria e rigorosa, que a princípio parece mais interessado em mostrar que suas ideias e seus métodos estão corretos do que em efetivamente ver que seus alunos mudaram de vida (isto seria apenas uma consequência natural de seu trabalho). Além disso, o final também é bem surpreendente; claro que não vou adiantar nada, mas eu pelo menos achei o último episódio um pouco... chocante, talvez.
Os métodos de ensino mostrados no dorama também são extremamente interessantes e me fizeram pensar porque eu não assisti Dragon Zakura quando prestei vestibular... Além disso, ver os conflitos enfrentados pelos estudantes e como eles se unem para ultrapassar as dificuldades (e superar os duros desafios impostos por Sakuragi) é uma parte muito bonita do dorama (tudo bem, isso eu admito que é clichê...).
Se eu tivesse que falar de um ponto negativo da série... Bem, como não posso comentar o final do dorama, vou falar apenas de uma trama paralela envolvendo a professora Ino: eu gostei bastante dessa personagem, que se contrapõe ao aparentemente insensível Sakuragi; a Ino-sensei se esforça ao máximo em prol de seus alunos, embora seja muito atrapalhada e excessivamente ingênua para o gosto do advogado. Contudo, o que enche mesmo é a amiga dela, que é professora de inglês em um colégio tradicional; eu simplesmente NÃO SEI O PORQUÊ DA EXISTÊNCIA DELA!!! Ela fica aparecendo durante a trama só pra ficar atormentando a Ino com o eterno dilema de "não sei se namoro fulano ou siclano, qual você acha melhor, Ino?".
Fora isso, o dorama é quase perfeito, vale a pena assisti-lo; não se assustem com os meus comentários sobre o final, ele é bem bacana, apesar de certas coisas (ok, ok, sem spoilers...)...
Bem, espero que curtam minha sugestão! Sayounara!!
sábado, 16 de novembro de 2013
SMAP
Sports Music Assemble People, ou simplesmente SMAP. Esta banda pop japonesa formada em 1988, e atualmente tendo como membros Nakahiro Masai, Kimura Takuya, Goro Inagaki, Shingo Katori e Kusanagi Tsuyoshi, é um dos grupos mais conhecidos no Japão, possuindo fãs até mesmo fora da terra do sol nascente.
Mas antes de falar mais sobre esta adorável boy band, eu preciso falar um pouco sobre a agência a que ela pertence: a Johnny's Entertainment.
A JE, como é conhecida, consiste em uma grande fábrica formadora de novos talentos musicais, e que recruta meninos que, desde cedo, treinam para serem grandes ídolos no futuro. A partir do momento em que entram para a agência, os "johnny's juniors" passam a dedicar boa parte da sua rotina em ensaios de dança e canto, para que, um dia, sejam selecionados pelo Mr. Johnny para formarem uma banda. E esse foi o caso do grupo denominado SMAP.
Pessoalmente, eu tenho uma péssima impressão da Johnny's Entertainment... Ao meu ver, a agência basicamente está preocupada em ganhar dinheiro em cima da exploração de "rostinhos bonitos" (não necessariamente com talento para música) que farão grande sucesso com garotas adolescentes graças a uma boa estratégia de marketing... E os próprios juniors acabam tendo que sacrificar boa parte de sua vida para ficar treinando na JE... Apesar disso, sim, eu admito, gosto de algumas das bandas formadas pela Johnny's
De cara, já digo: não curto muito as músicas do SMAP; na verdade, o fato do líder da banda, Nakahiro Masai, cantar extremamente mal é praticamente uma piada nacional, sendo que ele mesmo fala que não canta bem... Sendo assim, por que eu gosto deles? Bem, eu tenho dois motivos: um deles é de caráter emocional/pessoal e o outro... porque eles são muito engraçados e multifacetados (sério)!!
SMAP x SMAP é um programa de variedades existente desde 1996 e que é apresentado pelos integrantes da banda; o show possui diversos segmentos: no Bistro SMAP, é convidado um artista que será brindado com uma refeição preparada pelos próprios cantores, sendo que Masahiro atua como "dono" do bistrô e conduz boa parte da entrevista com o artista em questão. Antigamente, os outros 4 membros se dividiam em duas duplas e concorriam entre si para ver quem preparava o prato mais gostoso (escolhido pelo convidado). Mais recentemente, cada chef concorre contra o outro, sem a divisão em times.
Pelo bistrô já passaram vários artistas internacionais, como Will Smith (muuiiiiito simpático com todos da banda e bastante engraçado), Madonna, Lady Gaga, Richard Gere, Cameron Diaz (simpatissíssima), Jude Law, Jackie Chan, Quentin Tarantino, entre muitos outros. Um dos meus convidados preferidos foi Hugh Jackman, que já apareceu duas vezes no programa. O interessante deste segmento é que ele não se limita simplesmente a uma entrevista e à degustação de pratos. Ao longo do programa, o convidado participa de atividades e jogos junto com o pessoal da banda e ri bastante com as piadas feitas por todos. Um dos melhores momentos é quando o convidado elogia a comida, em geral falando "oishiiii~~" (gostoso, em japonês) e então, repentinamente, aparece Shingo com algum tipo de fantasia relacionada ao convidado da vez.
Aqui, quando Hugh Jackman visitou o Bistro. Shingo perfeito como Wolverine, hehe |
Enfim, os integrantes do SMAP são tão versáteis, engraçados e adoráveis (às vezes) que é difícil não gostar deles um pouquinho que seja...
Shingo Mama em ação |
O outro motivo pelo qual gosto deles é um motivo... pessoal, digamos. Quando eu era criança, uma personagem do programa de televisão Sata Suma começou a fazer grande sucesso entre a criançada no Japão: a "Shingo Mama" (algo como "mamãe Shingo"), uma espécie de dona de casa que visitava famílias pelo Japão ajudando a fazer as tarefas de casa e até preparando o café da manhã para as crianças (em geral usando bastante maionese (!)). Shingo Mama era interpretada pelo hilário Shingo Katori, e se tornou uma sensação pelo país. Eu mesma, na época da gincana escolar, dancei ao som de "Shingo Mama no Oha-Rock" (single lançado por Shingo caracterizado como Mama) junto com o pessoal de minha sala. Assim, minha relação com o SMAP remonta ao início de minha infância, e por isso eu nutro uma certa ligação afetiva com a banda...
Além de apresentarem programas de televisão e rádio, os membros da banda também têm carreiras bem sucedidas como atores em doramas (séries/novelas) japoneses, em especial Kimura Takuya, tido como galã no Japão (eu não acho ele lá tão bonito, mas até que ele é um bom ator).
Kimura Takuya em Mr Brain |
Então, até a próxima!!
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