segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

笑う犬 sodades...



Vocês provavelmente sabem como o humor japonês é totalmente bizarro e sem noção né... Pois bem, um dos programas que marcaram a minha infância era este aqui: Warau inu no bouken. O programa era tipo um Zorra Total, com vários quadros que se repetiam ao longo dos programas.
Este, no caso, era um de meus quadros preferidos: basicamente, é um casal que, não importa aonde vá, é sempre perseguido por uma dupla que insiste em pedir pra eles 100 yen (moeda japonesa), fazendo dancinhas bisonhas e performances humorísticas. Claro que eles nunca conseguem ganhar o dinheiro que eles querem...
Assistindo novamente ao quadro (e eu achei por sorte (?) este vídeo no youtube) eu fiquei pensando o que eu tinha na cabeça pra gostar tanto desse programa (huehuehue). Mas enfim, pra quem estiver curioso, fica aí o vídeo.
Só pra deixar claro: o Japão tem programas de humor muito melhores que este, OK?

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Review: Henshin Interviewer no Yuutsu

Para vocês que estavam com saudade (?) vai aqui mais um post falando sobre doramas: desta vez, o assunto será a série de 10 episódios "Henshin Interviewer no Yuutsu" (algo como "a melancolia do entrevistador que se transformou", tradução que, obviamente, tira toda a graça do título e a vontade do espectador de assistir ao dorama).


Apesar do nome estranho, este dorama é bastante interessante e foge bastante do convencional, tanto em termos de história quanto de personagens e mesmo estilo de filmagem (ao menos na minha modesta opinião de pessoa que não entende lhufas de técnicas cinematográfica, mas enfim). Não conheço muito a carreira do diretor Miki Satoshi, mas ao que parece, suas obras costumam ter um caráter meio... excêntrico, digamos; vide o filme "Ore ore", estrelado pelo meu querido Kamenashi Kazuya, membro da banda KAT-TUN (o leitor que viu alguns de meus posts prévios deve ter percebido o quanto eu sou ligada nesse grupo).

Nakamaru posando de cool


E, ao que parece, o diretor Satoshi parece gostar dessa banda também (Miki Satoshi é um Johnny's fanboy???!!!), pois ele justamente recrutou para como protagonista um outro membro do KAT-TUN, Nakamaru Yuuichi, o rei do beatboxing! (é assim que se escreve? desculpem minha ignorância).
Bom, mas afinal, qual é a história desse dorama?
Antes disso, um aviso aos navegantes: para os que não curtem situações nonsense, talvez este dorama não seja aconselhável a vocês...
O nada sociável Jirou


Shirakawa Jirou é um famoso escritor de romances de mistério que está prestes a lançar o seu centésimo livro.,  O problema é que ele acaba entrando em um bloqueio criativo, e não consegue escrever nada, para desespero de sua editora, a atrapalhada Kahiyama (que Shirakawa insiste em chamar de Gebiyama-kun).





Na procura por inspiração, Shirakawa acaba se deparando, na Internet, com o "caso das tulipas" (ou algo que o valha) ocorrido há 14 anos e ainda sem solução. Em uma pequena cidade do Japão, duas moças são um dia encontradas mortas, penduradas pelo pescoço, em um local considerado sagrado para a população, onde jorra uma água que acredita-se ser milagrosa; os cadáveres estão com suas saias arrumadas de tal forma que parecem com tulipas (?) - daí o nome do caso em questão. Um ano depois, exatamente, é assassinada outra moça, que havia estado com as outras duas no dia do assassinato destas. Em comum, as três são descobertas segurando um parafuso azul na mão (mistério...).

Não é a melhor foto com o Nakamaru Aonuma, mas estou com
 preguiça de procurar outra melhor
Assim, Shirakawa resolve ir até esse vilarejo investigar o caso, acompanhado de Kahiyama. Contudo, sua aparência um tanto... esquisita e sinistra, pra dizer o mínimo, provavelmente não favoreceria que as pessoas do lugar se abrissem com ele (ou melhor: muito provavelmente elas fugiriam só de olhar pra ele). Assim sendo, Shirakawa assume uma nova identidade, muito mais, errrrr, simpática (desculpem, não consigo usar adjetivos como "atraente", "charmoso" ou "ikemen" para me referir ao Nakamaru... Não que eu não ache ele bonito, ao contrário, mas... Sei lá, é que dentro do KAT-TUN, em geral ele é o alívio cômico, então acho estranho vê-lo no papel de galã ...), sob o nome de Aonuma. Lá, o par acaba se deparando com vários mistérios, e todos parecem ter algo a esconder... (muahahaa, risada maligna ao fundo).

OK, agora partamos para uma análise mais profunda do dorama. CUIDADO! SPOILERS! (Não muitos, mas alguns).

Antes de mais nada: GOSTEI deste dorama! Não tenho nada contra histórias com uma pitada nonsense, e esta série me cativou pelo seu lado inusitado, cômico, dramático e misterioso. Embora, no começo, eu achasse que o fato dos 10 episódios ficarem tratando de um único crime fosse fazer com que o dorama se tornasse monótono, no fim das contas eu acabei grudada na frente do computador, assistindo episódio atrás de episódio. Quer dizer, é inevitável ficar pensando "puxa, o que será que vai acontecer agora, quem será o culpado", etc. etc., o que em fez gastar longas horas da minha vida assistindo ao dorama, mas não me arrependo.

Os personagens são bem construídos (todos bizarros, no geral, mas bem construídos): acho que meu preferido foi a Kahiyama/Gebiyama-kun, com o jeito todo "baka" dela, mas também muito corajosa e decidida quando necessário. E as interações/discussões dela com o Aonuma/Shirakawa eram hilárias, eles formaram um dos melhores pares de dorama que já vi (OK, talvez seja o exagero e a euforia de ter acabado de assistir ao final do dorama, mas é que realmente achei que eles combinaram). A atriz trabalhou muito bem, na minha opinião.

Quanto ao protagonista... Bem, eu gostei muito das características dele: seu senso de observação muito apurado, uma capacidade de dedução boa, a inteligência, a seriedade e também o fato de ele possuir duas facetas bem distintas entre si. Meu único, minúsculo e imperceptível porém é que... acho que o Nakamaru poderia tê-lo interpretado melhor (desculpe Maru-sama!!! Me perdoe por minhas palavras cruéis!!!!). Não chega a ser uma atuação muito ruim, mas por vezes a postura do Nakamaru era formal demais, rígida demais, assim como seu modo de falar (como um robô, digamos). Sério, apesar disso, o Nakamaru tem potencial para se tornar um ótimo ator, e sua interpretação foi bem bacana em algumas cenas... Além do que, o jeito de ser do personagem até que acaba combinando com toda a atmosfera do dorama (não sei bem como explicar o motivo, mas o fato é que combina. E não discutam comigo!).

Os outros atores estão muito bem e fazem bem seu papel.

Existem várias reviravoltas ao longo dos episódios (não do tipo que te fazem cair da cadeira e dizer "MEEUUU DEEEUUUSSS", comassimoqueestáacontecendovixe) mas até que são interessantes, e te tornam mais curioso para continuar a acompanhar a série.
SPOILERS!!! O final até que é bem interessante, nem tanto pelo culpado (ou será culpados?) mas mais pelo que está por trás do crime (sem querer revelar muito). Não tentem deduzir quem é o assassino, a história não foi construída pra se descobrir quem é o criminoso (eu acho...). E o motivo pro parafuso azul é meio chocho...
O famigerado parafuso azul

Enfim, se vocês estão interessados em um dorama diferente, que não seja mais uma comédia romântica estrelada pelo Yamapi ou por Arashi e cia. (nada contra eles, só tô um pouco enjoada de só ver a cara deles) vale a pena conferir!
E boa sorte em seus próximos doramas, Nakamaru!!



  




terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Akemashite omedetougozaimasu!

Feliz ano-novo xente!!

Como presente de boas festas (existe isso?) vai aqui um desenho que eu havia feito para um projeto aí (https://www.facebook.com/pages/Stand-for-Kat-Tun/178086412390587?fref=ts, pra quem estiver interessado).

Que 2014 seja ótimo para nós, e que este simpático blog conquiste mais fãs! ("Mais"? Ou seria melhor dizer "que conquiste os primeiros fãs, porque até agora nada"?)


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cartoon KAT-TUN


Não se deixem levar pela primeira impressão, caros leitores (quem?) deste simpático blog. Cartoon KAT-TUN é mais do que um simples programinha de entretenimento apresentado por belos rapazes de aparência afeminada(não é a minha opinião, só estou repetindo o que meus amigos falam - bem, o Ueda realmente parecia com uma menina nessa época, mas deixa pra lá) alguma boy band japonesa, destinado apenas a entreter adolescentes histéricas. Não, Cartoon KAT-TUN é o programa que reúne o que há de mais bizarro, engraçado, interessante e diferente na televisão pop.

Sério, gosto muito desse programa, ele é diferente de outros que você vê por aí nos canais brasileiros, por exemplo... Não dá pra explicar com simples palavras, tem que ver pra entender.

O programa foi veiculado entre 2007 e 2010, se eu não me engano, teve 3 temporadas e seus apresentadores não eram ninguém mais, ninguém menos do que os integrantes da mais nova banda de sucesso da agência Johnny's Entertainment, KAT-TUN (para quem quiser saber mais sobre eles, leia posts anteriores deste blog).

A primeira temporada consistia em um talk show em que eram feitas entrevistas não-convencionais com artistas - atores, comediantes, cantores, etc. Basicamente, o entrevistado respondia previamente a 100 questões fornecidas pela equipe de produção e, durante o programa, as perguntas e respostas eram passadas diante dos apresentadores e do convidado e, nas questões mais interessantes, o pessoal da banda parava para conversar melhor sobre a resposta dada e até fazer algumas atividades baseadas no tema. confuso?.
Jinnai Takanori e Kamenashi, com seu cachorrinho quase dormindo
Por exemplo, no episódio 38 o convidado é o ator Jinnai Takanori, que em uma das questões comenta sobre o quanto ele gosta do cão de estimação dele. Nessa onda canina, o pessoal da banda anuncia então que eles vão experimentar fazer uma mini-sessão de "ioga com cachorros" (sério, isso existe de verdade). Daí, lá vai o pobre do entrevistado junto com o Kamenashi fazer um pouco de ioga com cachorrinhos fofos trazidos pela produção.

O clima do programa é bastante descontraído, e sempre saem situações/frases absurdas tanto da parte dos entrevistados quanto dos entrevistadores.
No episódio com a cantora Cristal Kay, a resposta para a questão "o que você gostaria de ver o KAT-TUN fazendo" é: "ver os rapazes fazendo declarações de amor em inglês". Nem vou comentar a declaração que o Kamenashi faz porque é... estranha, pra dizer o mínimo. Só gostaria de ressaltar a declaração que o Ueda faz (em japonês mesmo, porque ele não estava conseguindo falar em inglês... isso porque o cara fazia aulas de inglês uma vez por semana na infância/juventude, mas tudo bem...) e a do Jin, que se sai muito bem, até dizer que "hã? na verdade (a declaração que eu fiz) é a letra da música do Justin Timberlake", estragando todo o clima...
"Por favor, me dê o número do seu telefone"... Ueda sempre surpreendendo (e sendo atacado pelos colegas depois)

Akanishi seduzindo... Até que a farsa é descoberta: "é a música do Justin Timberlake..."
Outros segmentos dessa primeira temporada incluíam o "Heart Disc" (algum cantor era convidado para falar das músicas que marcaram ou marcam sua vida) e o "Dangerous present exchanging" (coloquei em inglês porque achei que ficava melhor...), em que o grupo encontrava algum cantor internacional e fazia uma troca de presentes (além de algum jogo divertido, por vezes). Alguns desses convidados ilustres foram: Alicia Keys (muito simpática), Ne-Yo e Rihanna.
Nakamaru e Alicia Keys em uma colaboração especial... Uma das melhores participações
A segunda temporada do programa foi mais... bizarra, digamos. Os rapazes passam a "morar" em um tipo de prédio abandonado, sei lá, e a missão deles é descobrir "o que é o amor" (... ok...). Bom, pelo menos no começo da temporada eles realmente parecem estar tentando achar uma resposta para essa questão, mas depois de alguns episódios, a coisa parece se restringir mais a esquetes de humor com convidados ilustres (em especial comediantes). Em um dos episódios, por exemplo, o "porteiro" (não sei bem o que ele é) do "local onde eles estão morando" é "assassinado", e daí começa uma investigação (nada convencional, obviamente) pra descobrir quem, dos 6 rapazes, é o assassino (um dos episódios mais cômicos!).
Quem será o assassino?
Já na terceira temporada, os membros se dividem em trios ou duplas e saem para aprender "lições para a vida" (? É, eu sei... estranho assim). Embora soe super profundo e talz, na verdade é uma palhaçada só (mentira, até têm umas situações sérias e emocionantes (?) mas o foco é a comédia mesmo). Em todo episódio eles têm um "professor" (algum artista) para ensiná-los (?) alguma coisa ou aprender junto com eles. Por exemplo, em um dos episódios, Kamenashi, Koki e Ueda saem junto com uma comediante (esqueci o nome dela sorry) para aprender lições sobre tênis com o grande atleta olímpico Matsuoka Shuzo; meu, é muito engraçado, chorei de rir com o Matsuoka-san usando músicas do KAT-TUN para ensinar como jogar tênis. O final é até emocionante ao vermos os meninos se superando para cumprir os desafios propostos pelo professor.
Os meninos aprendendo a jogar tênis usando raquetes com a cara deles... Só assistindo o episódio pra entender
Ao final de cada episódio, os membros que foram fazer a gravação trazem para o restante do grupo lembrancinhas. No caso do episódio do tênis, por exemplo, eles trouxeram raquetes com o rosto dos outros integrantes e, como era de se esperar, eles aproveitaram pra tirar uma com a cara do Nakamaru (literalmente...)
Nakamaru, o homem que eternamente sofre bullying do restante dos membros...
Acho que há várias outras coisas pra se falar desse programa, mas... Bem, eu cansei de escrever (como assim? Que falta de consideração para com os leitores!!!) então eu vou ficando por aqui mesmo... Se vocês assistirem ou se vocês já viram este programa ou querem saber mais sobre ele, por favor, comentem este post!

Sayounara!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Akanishi Jin provando que sabe cantar!



Minha nossa, o começo deste vídeo é arrepiante, vale a pena ver!!! Show "Queen of Pirates" (não sei direito de que ano, acho que 2008, talvez...), do grupo KAT-TUN

sábado, 23 de novembro de 2013

KAT-TUN: ranking dos melhores (e piores) videoclipes

Provavelmente vocês já devem estar cansados de me escutar falando sobre esta boy-band pop japonesa chamada KAT-TUN... MAS COMO QUEM MANDA NESSA BAGAÇA NESTE BLOG SOU EU, VOU FALAR O QUANTO EU QUISER DESSA BANDA, FALÔ?!!!

(inspira expira inspira expira................ caham, pronto, já me acalmei. Desculpem a perda de controle).

Falarei, então, dos videoclipes (também chamados de PVs) de KAT-TUN. No geral, as dancinhas que eles fazem em seus PVs sempre me enchem a paciência, então não são todos os clipes deles que me agradam (alguns deles me irritam de verdade, como vocês verão no fim da postagem). Ainda assim, resolvi selecionar os 5 melhores (na minha opinião) PVs da banda, fazendo uma análise rápida dos motivos pelos quais gosto deles e fazer algumas críticas (construtivas). Não incluí em minha análise os PVs de Kusabi ou Gimme Luv (singles mais recentes deles).

Avisos: durante a postagem eu provavelmente vou dar uma de fan girl aqui, então, se vocês não têm paciência para certas explosões tipo "kyyaaa kyyaaa", não leiam este post.

No geral, os PVs de KAT-TUN contêm: roupas descoladas + coreografias frenéticas que eles tentam dançar de forma sincronizada + algum tipo de roteiro louco que não faz o menor sentido (como em Don't You Ever Stop, You ou Lock On) + Koki cool + olhar sedutor (?) pra câmera + reboladinhas básicas pra alegria das minas. Contudo, certos clipes têm um diferencial que eu justamente tentarei mostrar pra vocês daqui pra frente.

Então vamos ver o meu ranking?

Em 5º lugar (tcham tcham tcham tchaaaam) temos: LIPS


O que vale realmente a pena neste videoclipe (fora a música, uma das minhas preferidas da banda, com uma certa pegada rock interessante) é o figurino do Kamenashi Kazuya. Sério, acho que eu nunca o vi mais estiloso do que em Lips, nem mesmo nas sessões de fotos para a revista Myojo ou outra dessas pra adolescentes histéricas: mano, como um cara pode ficar tão bem com lápis de olho preto e unhas pintadas?!!! (hemorragia nasal básica). Eu só não sei se aquela cena inicial dele é mais constrangedora do que sedutora, mas enfim...
Outros elementos que achei bacanas: os fios dos microfones se espalhando pelo cenário, a fumaça vermelha saindo dos microfones, a AUSÊNCIA DE DANCINHAS (essencial, essencial).
Assim, não é que eu não ache que o KAT-TUN dance mal, mas são raras as ocasiões em que as coreografias se encaixam bem no clipe... (minha opinião, claro).
Críticas: TAGUCHI, O QUE DIABOS VOCÊ FEZ COM SEU CABELO? Pouts, parece que ele tentou fazer uma chapinha em um cabelo seco, sei lá, tá muito feio! (nem colocarei fotos para não assustá-los). Ah, o chapéu do Akanishi também não me agrada em nada. E o Ueda sensualizando pra câmera não cola...

4º lugar: White X'mas

De cara, já digo: sem dancinhas! (uhhuuu).
Koki emocionado
Gosto do clipe porque a banda consegue realmente trazer um sentimento de melancolia sem ficar muito exagerado (com exceção do Akanishi, que fica maior parte do PV com cara de b***a, mas tudo bem). A interpretação do Koki é extremamente apaixonada e emocionante, parece que ele de fato chorou durante a gravação do clipe (eu te consolo Koki). Creio que esta tenha sido a primeira canção que eu ouvi E gostei do KAT-TUN (a primeira que ouvi acho que foi "You", que não me agradou muito na época).
Jin demonstrando sua habilidade de atuação:
ausência de sentimentos
Eu só não sei se considero interessante a ideia de "Papai Noel" andando pelas ruas ou meio ridícula mesmo... Bom, mas como todo clipe de KAT-TUN precisa mesmo de alguma coisa meio absurda/nonsense, acho que o São Nicolau até que foi representado...
Ah, e a música é bonitinha também.


A seguir, temos Run For You em 3° lugar
Bom, antes algumas críticas:
- Não gosto da música (esse pop/eletrônico não me cai muito bem).
- Não gosto muito da dancinha que tem no clipe.
Dancinha...
Koki com linhas que dão choque
Apesar disso, o visual é bem legal. Mais uma vez, temos um roteiro incompreensível, em que os meninos estão, por algum motivo, confinados em algum tipo de prisão, cada cela com alguma coisa de bizarro: Koki rodeados por linhas que dão choque (oi?!), Ueda ouvindo alguma coisa nos headphones (algum tipo de sessão de tortura com músicas do Justin Bieber? Hehe, brincadeira fãs do Justin), Kame vendo imagens sinistras, Taguchi passando frio, tadinho, Nakamaru em um local onde tudo está paralisado (como se o tempo tivesse parado).

Provavelmente é o primeiro clipe que eu vejo em que gosto da aparência de todos da banda: o cabelo de todo mundo tá legal (elemento essencial, já que a maioria dos membros muda de cabelo toda hora) e a roupa também tá decente... 
Os efeitos especiais ficaram muito bons, e o ambiente da cela de cada um ficou muito bem caracterizado. Além disso, gosto desse design que não foge muito além do preto/branco/cinza; aliás, muito dos clipes da banda usam essa cartela de cores, né? vide por exemplo You, Lock On...
Só um último comentário antes de partirmos para a próxima colocação: Nakamaru + terno bem-cortado = sucesso :)
Nakamaru muito elegante de terno :)


Em 2º lugar: clipe de To The Limit
Além da música ser diferente da maioria das músicas deles, o esquema do PV também é original (para o nível Johnny's Entertainment, claro). Afinal, pela primeira vez temos uma historinha, com começo, meio e fim e tudo mais (e é uma historinha compreensível, ainda por cima!). Basicamente, temos o roubo a um banco e o pessoal da banda dando uma de herói (menos o Koki, super inútil, mas tudo bem). OK, não dá pra levar a sério o clipe, mas acho que a intenção é ser um pouco cômico mesmo (será?...).
Amei o Nakamaru aqui, ele parece muito com um bancário super certinho e meticuloso, com mania de limpeza (não sei de onde eu tirei isso ...). Ri muito com ele tendo um flashback e lembrando que sabe lutar artes marciais LOL.
(Sem danças.)


E, finalmente, em primeiríssimo lugar!!!! RESCUE!!!

Já era hora de aparecer um clipe em que eu gostasse deles dançando! Não sei se são os bailarinos de apoio que ajudam ou se a coreografia que é boa, mas o caso é que esta é uma dança que eu consigo respeitar! (hehe)
O figurino e o cenário também são muito legais, e o visual do clipe é excelente, todo em preto e branco, meio dark.
Oh, que garotas bonitas... Ops, desculpe Ueda...
Só o Ueda que eu achei que, por algum motivo, não se encaixou muito bem com o resto. Não sei se é a roupa dele ou o fato dele parecer uma garota (não que parecer uma menina seja um problema de fato). Mas é que, sei lá, as duas dançarinas que dividem a cena com ele em determinado momento chegam a ser menos femininas que ele...Talvez ele esteja "delicado" demais para um clipe que pediria algo mais rock'n roll, sei lá... Ah, mas o que mais me incomoda de fato é que eu não gosto dele dançando, me desculpe.
A música Rescue também é uma de minhas favoritas. Enfim, por todos estes motivos, esse clipe fica em 1o lugar na minha lista de preferidos.

Queria falar de mais clipes da banda, mas como esta postagem já ficou grande demais, fica pra outra ocasião... Imagino que os fãs da banda não tenham concordado com tudo o que falei, mas esta é apenas a minha opinião.
Sintam-se livres para fazer comentários.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Review: Crash!


Cinco garotos sob a tutoria de uma jovem de 15 anos, no caminho para se tornarem grandes ídolos da música. Esta é a premissa do mangá Crash!, da autora Fujiwara Yuka, e que poderia muito bem ser aplicado a várias bandas J-pop por aí, não? (Fora a parte deles serem gerenciados por uma garota adolescente, que é meio forçada, mas vamos lá...).
Shiraboshi Hana
Shiraboshi Hana é a filha da presidente de uma grande agência de talentos especializada em descobrir e promover novos ídolos da música japonesa, a White Star. A garota possui um dom um tanto... não-convencional, digamos: ela consegue sentir quando uma pessoa ou algo tem potencial para fazer grande sucesso através de seu nariz, que sangra na presença de um grande ídolo ou uma pessoa com capacidade para se tornar um excepcional artista.
Um dia, Hana repentinamente se depara com cinco garotos parados ao acaso em um mesmo local e seu nariz solta jatos de sangue (literalmente... suja todos os meninos, tadinhos – eu sei, não é uma cena muito legal pra se visualizar), indicando que aqueles rapazes não devem ser comuns... Ela decide, (após acordar do desmaio, porque tanta hemorragia assim não é saudável...) procurar esses caras (sim, ela não sequer sabe quem eles são) e transformá-los em uma banda de sucesso!

Uma das muitas ocaisões em que vemos Hana dando seu sangue (literalmente) pela banda

Como este é um mangá (e shoujo, ainda por cima), é lógico que ela consegue, aos poucos, reunir todos os meninos atingidos por sua hemorragia nasal.

Kurose Kiri
O primeiro a aparecer é Kiri, que estuda na mesma escola que ela. O rapaz passa por sérias dificuldades financeiras, e é usando o argumento “dinheiro” que Hana consegue convencê-lo a tentar se tornar um ídolo. Um tanto mandão e nervosinho, ele demora a se dar bem com a garota e com certos membros do grupo... É o típico sem-noção da história.





Shinozuka Rei
Rei é o filho de um famoso mágico e também atua como mágico nas horas vagas. Faz o tipo “sério e caladão” do mangá. Tem um relacionamento de “ódio à primeira vista” com Kiri.
Jumpei e Kazuhiko são amigos de infância, e os próximos a se unirem à trupe de Hana. O otimista Jumpei tem grandes habilidades de dança de rua, enquanto o tímido Kazuhiko possui um futuro promissor na dança tradicional japonesa. Ambos decidem abandonar esse “caminho da dança” para perseguirem esse sonho de serem ídolos pop.
Da esq. para dir.: Jumpei, Hana e Kazuyhiko

Aoyagi Yugo
O último a aparecer é Yugo, que aparentemente aceita a proposta de Hana apenas pensando nas meninas que conseguirá como fãs (o cara é o maior playboy do mangá).
O motivo pelo qual gosto tanto desse mangá é porque, ao longo da história, conseguimos ver a progressiva evolução da banda – denominada nome Crash, daí o título do mangá – , que aos poucos vai superando suas dificuldades e incapacidades para se tornarem ídolos de fato. Além disso, Hana é uma das minhas protagonistas shoujo favoritas: a menina manja muito de tudo o que se refere a “ser um ídolo”, desde cantar e dançar até quais são as melhores estratégias de marketing para promover uma banda (tanto que os meninos até comentam que “ela mesma poderia ser um grande ídolo musical”)! Enfim, a garota é muito inteligente, e sempre sai com soluções criativas para resolver problemas da banda e conquistar um público cada vez maior – é muito bacana ver qual será a próxima estratégia que Hana inventará para aumentar a popularidade do grupo.
Jumpei, sempre se esforçando para dar o melhor de si :)
Os meninos que compõem o grupo também são bem interessantes, cada um com uma personalidade definida e grandes talentos. Acho que meu integrante preferido é o Jumpei, que se torna o líder da banda, justamente por ser sempre um cara animado, que nunca desiste mesmo perante as dificuldades e sempre tenta pensar de forma positiva. É graças a ele que os integrantes da banda se tornam um pouco mais unidos, porque se não fosse por isso (e pela chefia linha-dura de Hana), talvez Kiri e Rei já tivessem se matado e Yugo já teria escapado para um encontro com alguma menina... Acho que Yugo era o personagem por quem eu sentia menos simpatia na história; mesmo porque, ele pouco aparece ou sofre algum tipo de evolução ao longo dos capítulos... Até, claro, a autora nos surpreender com uma reviravolta no último volume da primeira parte do mangá! Pessoalmente, Yugo continua sendo o membro de Crash de quem menos gosto, mas até aprendi a apreciar ele um pouco depois do final do 7º volume...
Um dos exaustivos treinos conduzidos por Hana

Mais uma vez: como este é um mangá shoujo (embora nem todos os shoujo tenham esta temática), não falta um romancezinho para incrementar a história: temos, então, o triângulo amoroso formado por Kiri, Rei e Hana, embora este só seja de fato trazido à tona no final da primeira parte de Crash e ao longo da segunda parte do mangá. Ao longo da história da primeira parte do mangá, porém, nunca fica realmente explícito que os dois garotos gostam da menina, ou que esta veja algum dos membros do Crash de forma diferente dos demais. (embora dê pra perceber que os dois sentem algo pela garota).
Aliás, só pra explicar esse negócio de primeira parte e segunda parte do mangá: em 2012, após completarmos 7 volumes do mangá, a autora cria um “novo rumo” para a história ao introduzir uma nova protagonista, Yui, a atrapalhada garota que conhece Kazuhiko desde a infância e acaba se envolvendo sem querer nesse mundo... Os personagens antigos continuam, é claro, mas agora o foco de atenção do mangá muda para esta nova personagem (que eu acho muito chata pra ser sincera, a Hana dá de dez a zero na Yui, pouts, a autora podia ter criado uma menina mais interessante...).
Yui, a protagonista da parte 2 de Crash!

Enfim, pra quem curte uma boa história que não foca em “romances água-com-açúcar” (não que eu não goste de mangás com romance, mas enche um pouco às vezes...), com personagens bem delineados e que vão evoluindo ao longo de sua trajetória, “Crash” é uma ótima pedida. Só uma coisa que me irrita um pouco é que os últimos capítulos da primeira parte têm a qualidade do desenho um pouco diminuída... Mas, no geral, o mangá tem boa qualidade técnica, vale a pena conferir.

Só mais uma curiosidade:
Em outro post eu comentei sobre uma das minhas bandas japonesas favoritas, o KAT-TUN. Pois bem, a autora Fujiwara Yuka criou uma história especial para a revista “Myojo” com o grupo em 2011. (imagina a minha felicidade, heueheuheuhuehue). O desenho tá muito bacana, e os integrantes estão muuuiiiito parecidos!